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ANIKI-BÓBÓ E VÍTIMAS DA TORMENTA: A TESSITURA DA NULIFICAÇÃO REPRESENTADA EM IMAGENS
Este estudo parte do pressuposto de que as imagens cinematográficas podem funcionar como repositórios de informações históricas sobre os processos de nulificação. Nesse prisma, esta pesquisa recorre a dois aspectos: às maneiras como o cinema representou as formas de sujeição na primeira metade do século XX e à forma como, diante dos diversos desenhos de transgressões sociais, as imagens denunciaram, ainda que implicitamente, os meandros do poder disciplinar. Empiricamente,recorro a dois filmes europeus dos anos 1940, Aniki-bóbó (1942), do português Manoel de Oliveira e Vítimas da Tormenta (1946), do diretor e ator italiano Vittorio De Sicca. De um ponto de vista conceitual, dialogo com a produção filosófica e historiográfica do francês Michel Foucault. Os filmes, postos em situações convergentes e descontínuas, acabam por revelar que, a cada nova condição histórica, os saberes sobre a disciplina e os procedimentos de sujeição se modificam.