{"title":"泰米尔的沉默,简洁的阿喀琉斯,曲折的奥德修斯-索马斯顿,诗歌和记忆","authors":"Andreza Wanderley","doi":"10.18764/2525-3441v7n20.2022.12","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo visa apresentar as diferentes modalizações através das quais o epos homérico deu ensejo à criação do maravilhoso (thaumaston) no discurso épico, destacando, entre outros, três personagens paradigmáticos que estão presentes em suas duas epopeias, a Ilíada e a Odisseia, mas que também aparecem em outros contextos genológicos (poesia lírica, drama, mito etc.). A partir do cotejo entre os caracteres dos personagens Tâmiris, Aquiles e Odisseu, e, consequentemente, de suas vozes poéticas inseridas no concerto geral do epos homérico, busca-se, dessarte, as origens do maravilhoso no discurso épico do Ocidente, também relacionadas com as Musas e a memória. Em outras palavras, a análise partirá da própria epopeia e não de conceitualizações posteriores a respeito do referido thaumaston, gestadas, por exemplo, pela Poética aristotélica ou pela República platônica, consistindo nisso sua contribuição.\n \n \n \n ","PeriodicalId":432370,"journal":{"name":"Afluente: Revista de Letras e Linguística","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O SILÊNCIO DE TÂMIRIS, O LACÔNICO AQUILES, O SINUOSO ODISSEU – THAUMASTON, POESIA E MEMÓRIA\",\"authors\":\"Andreza Wanderley\",\"doi\":\"10.18764/2525-3441v7n20.2022.12\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente artigo visa apresentar as diferentes modalizações através das quais o epos homérico deu ensejo à criação do maravilhoso (thaumaston) no discurso épico, destacando, entre outros, três personagens paradigmáticos que estão presentes em suas duas epopeias, a Ilíada e a Odisseia, mas que também aparecem em outros contextos genológicos (poesia lírica, drama, mito etc.). A partir do cotejo entre os caracteres dos personagens Tâmiris, Aquiles e Odisseu, e, consequentemente, de suas vozes poéticas inseridas no concerto geral do epos homérico, busca-se, dessarte, as origens do maravilhoso no discurso épico do Ocidente, também relacionadas com as Musas e a memória. Em outras palavras, a análise partirá da própria epopeia e não de conceitualizações posteriores a respeito do referido thaumaston, gestadas, por exemplo, pela Poética aristotélica ou pela República platônica, consistindo nisso sua contribuição.\\n \\n \\n \\n \",\"PeriodicalId\":432370,\"journal\":{\"name\":\"Afluente: Revista de Letras e Linguística\",\"volume\":\"1 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-02-28\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Afluente: Revista de Letras e Linguística\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.18764/2525-3441v7n20.2022.12\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Afluente: Revista de Letras e Linguística","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18764/2525-3441v7n20.2022.12","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O SILÊNCIO DE TÂMIRIS, O LACÔNICO AQUILES, O SINUOSO ODISSEU – THAUMASTON, POESIA E MEMÓRIA
O presente artigo visa apresentar as diferentes modalizações através das quais o epos homérico deu ensejo à criação do maravilhoso (thaumaston) no discurso épico, destacando, entre outros, três personagens paradigmáticos que estão presentes em suas duas epopeias, a Ilíada e a Odisseia, mas que também aparecem em outros contextos genológicos (poesia lírica, drama, mito etc.). A partir do cotejo entre os caracteres dos personagens Tâmiris, Aquiles e Odisseu, e, consequentemente, de suas vozes poéticas inseridas no concerto geral do epos homérico, busca-se, dessarte, as origens do maravilhoso no discurso épico do Ocidente, também relacionadas com as Musas e a memória. Em outras palavras, a análise partirá da própria epopeia e não de conceitualizações posteriores a respeito do referido thaumaston, gestadas, por exemplo, pela Poética aristotélica ou pela República platônica, consistindo nisso sua contribuição.