A. Artuso, Daniel Da Rosa Salles Pires, Larissa De Oliveira Rodrigues
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A evasão é menor quando os estudantes entram na instituição por processo seletivo em vez de sorteio? As cotas de ingresso influenciam na evasão? A distância que o estudante precisa percorrer para chegar ao campus está relacionada com a evasão? Entre os resultados encontrados, temos que: (a) não há uma clara relação entre a localização geográfica e a evasão; (b) há algumas regiões do município, em especial de áreas mais vulneráveis, que o IFPR Colombo não consegue atingir; (c) bolsas e auxílios ajudam a evitar e evasão; (d) a forma de ingresso não é fator preponderante na evasão. Por fim, reiteramos a necessidade da discussão dos dados com a comunidade escolar para a tomada de decisão, pois defendemos que, embora a ciência e a tecnologia sejam comumente vistas como legitimadoras de decisão, é preciso trazer a dimensão humana e social para o processo decisório, inclusive discutindo valores e visões de mundo que o permeiam.","PeriodicalId":227861,"journal":{"name":"Revista Mundi Sociais e Humanidades (ISSN: 2525-4774)","volume":"94 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS E DE GEORREFERENCIAMENTO PARA O ESTUDO DO ALCANCE INSTITUCIONAL E DA EVASÃO ESCOLAR – UMA PROPOSTA DE METODOLOGIA\",\"authors\":\"A. 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FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS E DE GEORREFERENCIAMENTO PARA O ESTUDO DO ALCANCE INSTITUCIONAL E DA EVASÃO ESCOLAR – UMA PROPOSTA DE METODOLOGIA
Apresentamos uma forma de estudar o alcance institucional e a evasão escolar com o auxílio de ferramentas estatísticas e de georreferenciamento. A proposta é uma metodologia em cinco passos, desde a definição das variáveis até o debate dos resultados com a comunidade escolar. De modo a ilustrar a metodologia, foi feita uma aplicação no Instituto Federal do Paraná, campus Colombo. A proposta foi capaz de identificar modificações no alcance institucional e na evasão escolar ao longo dos anos em relação a alguns estratos e descartar a influência de outros. Algumas perguntas passíveis de serem respondidas são: O alcance da instituição tem mudado ano a ano? Há diferenças no alcance em relação aos cursos? A evasão é menor quando os estudantes entram na instituição por processo seletivo em vez de sorteio? As cotas de ingresso influenciam na evasão? A distância que o estudante precisa percorrer para chegar ao campus está relacionada com a evasão? Entre os resultados encontrados, temos que: (a) não há uma clara relação entre a localização geográfica e a evasão; (b) há algumas regiões do município, em especial de áreas mais vulneráveis, que o IFPR Colombo não consegue atingir; (c) bolsas e auxílios ajudam a evitar e evasão; (d) a forma de ingresso não é fator preponderante na evasão. Por fim, reiteramos a necessidade da discussão dos dados com a comunidade escolar para a tomada de decisão, pois defendemos que, embora a ciência e a tecnologia sejam comumente vistas como legitimadoras de decisão, é preciso trazer a dimensão humana e social para o processo decisório, inclusive discutindo valores e visões de mundo que o permeiam.