Pilar Cordeiro Guimarães Paschoal, Bruno Oliveira Santos, José Antônio da Silva, Ivonete Telles Medeiros Placido, Alcione Santos de Souza, Christiane Honorato Taverna, Domingos Aparecido dos Reis, Luciano Gomes Soares, Larissa Gertrudes Martins
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O DISCURSO DE VIOLÊNCIA NO MEIO ESCOLAR: RELAÇÕES DE PODER E FORÇA POR MEIO DOS DISPOSITIVOS PEDAGÓGICOS
A escola pública no modelo com o qual nos deparamos ainda hoje é semelhante a outras instituições correção e formação, assim como os manicômios e instituições de privação de liberdade, (FOUCAULT, 2012). De fato, historicamente, essas instituições têm, em grande medida, um núcleo comum, a (de) formação do indivíduo. Exemplo disso é que tanto na escola quanto em instituições prisionais reproduzem dispositivos de poder semelhantes ao modo de subjugar e manter a dita ordem para que os sujeitos, que ali estão, sigam regras e se comportem conforme o esperado dentro das normas estabelecidas. Formar em fila, entrar a partir do sinal sonoro, carteiras alinhadas, almoço em refeitórios supervisionados ou agente de inspeção, todos esses elementos não apenas são simbólicos, mas também, comuns a àqueles espaços. Nosso trabalho, portanto, apresentará uma proposta reflexiva a respeito do debate atual acerca da educação e as relações de poder nos novos espaços escolares chamados cívico- militares. Nesse sentido, propomos o debate em torno de, como o reforço nas relações estabelecidas nesses espaços, promove discurso violentos.