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ENSAIO SOBRE AS ORIGENS DO LIBERALISMO E IMPLICAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Diante da emergência de diversos problemas socioambientais provocados pelo modo como produzimos riqueza no âmbito do capitalismo, intensificou-se nos últimos 50 anos o debate público e os esforços para conciliar o crescimento econômico com noções de justiça social e prudência ecológica, consolidando-se a noção de desenvolvimento sustentável. Os objetivos do desenvolvimento sustentável não têm sido alcançados pela via da auto-regulação do mercado, sendo demandada a participação dos Estados de diversas formas. Argumenta-se no presente ensaio que há duas tradições liberais: a) o liberalismo social, que reconhece a existência de imperfeições e falhas no mercado, admitindo que o Estado pode agir no sentido de minimizar ou solucionar tais falhas que não seriam resolvidas pela auto-regulação do mercado; b) o liberalismo reacionário, que não admite a possibilidade do mercado ter imperfeições e falhas e, consequentemente, rejeita a ideia de que o mercado precisa do Estado para corrigir o que quer que seja. O presente ensaio pretende debater as possibilidades do liberalismo contribuir com as pautas do desenvolvimento sustentável, a partir do resgate de contribuições dos pais fundadores e considerações sobre as diferenças entre as duas tradições liberais.