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As crianças estão nas cidades e as cidades estão nas crianças. Embora por vezes invisíveis, as crianças estabelecem profundas interlocuções com os diferentes espaços do contexto urbano. Em virtude disso, investigar os modos como as crianças apreendem o espaço vivido se apresenta como uma importante questão para desvelar as suas tessituras e composições no texto citadino. Para tanto, realizou-se um estudo etnográfico nas ruas e praças de uma periferia urbana do município de Vitória/ES, onde foi possível conversar com as crianças e observar os modos como se apropriam da arquitetura e dos equipamentos urbanos. Com a análise dos diálogos, olhares e perspectivas sobre a cidade, compreendemos que as ações e narrativas das crianças se interconectam e formam modos próprios de produzir sentidos à dinâmica socioespacial do ambiente vivido.