Alícia Natalie Silva dos Santos, Amanda Andrade Furtado, A. Ramos, E. Benízio
{"title":"巴西一所采用积极方法论的大学营养学生的内在动机分析","authors":"Alícia Natalie Silva dos Santos, Amanda Andrade Furtado, A. Ramos, E. Benízio","doi":"10.53497/phdsr2n1-001","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A Teoria da Autodeterminação foi desenvolvida, a fim de avaliar os componentes da motivação intrínseca e extrínseca e os fatores relacionados com a sua promoção. A motivação intrínseca é reconhecida como um mediador importante na conquista da competência e autoconceito do indivíduo sobre o ambiente. O objetivo deste estudo foi analisar a motivação intrínseca baseada na Teoria da Autodeterminação nos estudantes de Nutrição de uma Faculdade que utiliza a Aprendizagem Baseada em Problema para a participação no grupo tutorial. Métodos: Foi realizado um estudo de corte longitudinal, analítico com abordagem quantitativa desenvolvido na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). Participaram da pesquisa os estudantes que estavam cursando do 1º ao 6º períodos do curso, regularmente matriculados no período da pesquisa, totalizando 251 estudantes participantes da pesquisa. Foi utilizado o Inventário de Motivação Intrínseca (IMI) como instrumento para análise da motivação no qual foi traduzido, validado e adaptado transculturalmente para o português brasileiro. Resultados: Não houve diferença significativa nas notas (escores médios) por competências comparando os três primeiros períodos (1º, 2º, 3º) com os três últimos períodos do curso (4º, 5º, 6º), sendo menor resultado 4,0 e maior resultado 6,0 respectivamente. As médias (escores médios) das subescalas avaliados no final do semestre para todos os períodos (1º ao 6º) foram: interesse/prazer com a média 5,3; competência percebida 5,3; valor/utilidade 6,1; esforço/importância 5,0; pressão/tensão 4,3; percepção de escolha 4,5; e integração 5,4, classificado em “motivado” >3,0 e <6,0 e ≥6,0 “muito motivado” para a atividade. A motivação intrínseca dos estudantes do 1º ao 6º período foram comparados os escores por domínio, no início e final do semestre obtendo resultados interesse/prazer com a média 5,5 e 5,3 respectivamente; competência percebida 5,1 e 5,3 respectivamente; valor/utilidade 6,2 e 6,1 respectivamente; esforço/importância 5,2 e 5,0 respectivamente; pressão/tensão 4,2 e 4,3 respectivamente; percepção de escolha 5,0 e 4,7 respectivamente; e integração 5,7 e 5,4 respectivamente. 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Resultados: Não houve diferença significativa nas notas (escores médios) por competências comparando os três primeiros períodos (1º, 2º, 3º) com os três últimos períodos do curso (4º, 5º, 6º), sendo menor resultado 4,0 e maior resultado 6,0 respectivamente. As médias (escores médios) das subescalas avaliados no final do semestre para todos os períodos (1º ao 6º) foram: interesse/prazer com a média 5,3; competência percebida 5,3; valor/utilidade 6,1; esforço/importância 5,0; pressão/tensão 4,3; percepção de escolha 4,5; e integração 5,4, classificado em “motivado” >3,0 e <6,0 e ≥6,0 “muito motivado” para a atividade. 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Análise da motivação intrínseca de estudantes de nutrição em uma faculdade com metodologia ativa no Brasil
A Teoria da Autodeterminação foi desenvolvida, a fim de avaliar os componentes da motivação intrínseca e extrínseca e os fatores relacionados com a sua promoção. A motivação intrínseca é reconhecida como um mediador importante na conquista da competência e autoconceito do indivíduo sobre o ambiente. O objetivo deste estudo foi analisar a motivação intrínseca baseada na Teoria da Autodeterminação nos estudantes de Nutrição de uma Faculdade que utiliza a Aprendizagem Baseada em Problema para a participação no grupo tutorial. Métodos: Foi realizado um estudo de corte longitudinal, analítico com abordagem quantitativa desenvolvido na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). Participaram da pesquisa os estudantes que estavam cursando do 1º ao 6º períodos do curso, regularmente matriculados no período da pesquisa, totalizando 251 estudantes participantes da pesquisa. Foi utilizado o Inventário de Motivação Intrínseca (IMI) como instrumento para análise da motivação no qual foi traduzido, validado e adaptado transculturalmente para o português brasileiro. Resultados: Não houve diferença significativa nas notas (escores médios) por competências comparando os três primeiros períodos (1º, 2º, 3º) com os três últimos períodos do curso (4º, 5º, 6º), sendo menor resultado 4,0 e maior resultado 6,0 respectivamente. As médias (escores médios) das subescalas avaliados no final do semestre para todos os períodos (1º ao 6º) foram: interesse/prazer com a média 5,3; competência percebida 5,3; valor/utilidade 6,1; esforço/importância 5,0; pressão/tensão 4,3; percepção de escolha 4,5; e integração 5,4, classificado em “motivado” >3,0 e <6,0 e ≥6,0 “muito motivado” para a atividade. A motivação intrínseca dos estudantes do 1º ao 6º período foram comparados os escores por domínio, no início e final do semestre obtendo resultados interesse/prazer com a média 5,5 e 5,3 respectivamente; competência percebida 5,1 e 5,3 respectivamente; valor/utilidade 6,2 e 6,1 respectivamente; esforço/importância 5,2 e 5,0 respectivamente; pressão/tensão 4,2 e 4,3 respectivamente; percepção de escolha 5,0 e 4,7 respectivamente; e integração 5,7 e 5,4 respectivamente. Esse trabalho demonstrou que os estudantes de Nutrição se apresentaram intrinsecamente motivados para realizar as atividades no grupo tutorial, no início e final do semestre letivo, tanto nos períodos iniciais quanto nos períodos finais do curso.