Mariana Dall‘Agnol Brandão, Carolina Sant Anna de Menezes, Julia Theisen Sacramento, Mônica Cristina Broilo, Daniele Botelho Vinholes, Fabiana Viegas Raimundo
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A maior parte das crianças possuía horários definidos para realizar as refeições (82,6%), porém mais da metade consumia alimentos entre as refeições (53%). As refeições principais, tais como almoço (83,0%) e jantar (80,1%), eram realizadas em companhia da família, sentados à mesa (83,4%) e compartilhando os mesmos alimentos (89,9%). Com relação as mudanças alimentares provocadas pela pandemia, 50,5% das famílias relataram não ter ocorrido mudança, porém, entre as famílias que relataram, 52,3% considera que foi para melhor. Ainda, a frequência das preparações caseiras aumentou em 65,8% das famílias, sendo o almoço (82,6%) e o jantar (78,1%) preparado entre 5-7 vezes por semana. Conclusão: as práticas de comensalidade estavam presentes no dia a dia da maioria das famílias, sendo pouco expressiva apenas a atenção ao alimento. 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Práticas de comensalidade no âmbito familiar de crianças de 2 a 9 anos de idade durante a pandemia do Covid-19
Objetivo: avaliar práticas de comensalidade no âmbito familiar e possíveis mudanças na rotina alimentar, de crianças entre 2 e 9 anos de idade durante a pandemia do COVID-19. Métodos: estudo transversal realizado com pais e/ou responsáveis de crianças entre 2 e 9 anos, por meio de questionário online, entre novembro e dezembro de 2020. Foram avaliadas as práticas de comensalidade conforme o recomendado no Guia Alimentar Para a População Brasileira. Resultados: dentre as 517 famílias participantes, no que se refere às práticas de comensalidade, foi observada a realização das refeições com regularidade: café da manhã (79,1%), almoço (98,6%), lanche da tarde (88,6%) e jantar (91,5%). A maior parte das crianças possuía horários definidos para realizar as refeições (82,6%), porém mais da metade consumia alimentos entre as refeições (53%). As refeições principais, tais como almoço (83,0%) e jantar (80,1%), eram realizadas em companhia da família, sentados à mesa (83,4%) e compartilhando os mesmos alimentos (89,9%). Com relação as mudanças alimentares provocadas pela pandemia, 50,5% das famílias relataram não ter ocorrido mudança, porém, entre as famílias que relataram, 52,3% considera que foi para melhor. Ainda, a frequência das preparações caseiras aumentou em 65,8% das famílias, sendo o almoço (82,6%) e o jantar (78,1%) preparado entre 5-7 vezes por semana. Conclusão: as práticas de comensalidade estavam presentes no dia a dia da maioria das famílias, sendo pouco expressiva apenas a atenção ao alimento. No que tange a rotina alimentar, o distanciamento social provocado pela pandemia do COVID-19 parece ter gerado um impacto positivo.
Palavras-chave: Guias alimentares. Criança. COVID-19. Família. Refeições.