{"title":"Makerli calcados的自我管理","authors":"Maurício Faria","doi":"10.36311/1519-0110.2021.v22n1.p163","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo aborda a experiência dos trabalhadores da Makerli Calçados, nos anos 1990, que assumiram a propriedade dos meios de produção e iniciaram um processo de autogestão que durou quase três anos. Evidenciam-se as contradições e ambiguidades vivenciadas no interior da fábrica, com a manutenção das relações sociais de produção capitalistas e a impossibilidade de exercerem o controle sobre os gestores da empresa. Ao mesmo tempo, os trabalhadores desenvolvem uma crítica à experiência da Makerli que questiona o termo autogestão, construindo a partir daí uma concepção própria de fábrica autogerida.","PeriodicalId":242930,"journal":{"name":"Revista ORG & DEMO","volume":"406 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Autogestão na Makerli Calçados\",\"authors\":\"Maurício Faria\",\"doi\":\"10.36311/1519-0110.2021.v22n1.p163\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O artigo aborda a experiência dos trabalhadores da Makerli Calçados, nos anos 1990, que assumiram a propriedade dos meios de produção e iniciaram um processo de autogestão que durou quase três anos. Evidenciam-se as contradições e ambiguidades vivenciadas no interior da fábrica, com a manutenção das relações sociais de produção capitalistas e a impossibilidade de exercerem o controle sobre os gestores da empresa. Ao mesmo tempo, os trabalhadores desenvolvem uma crítica à experiência da Makerli que questiona o termo autogestão, construindo a partir daí uma concepção própria de fábrica autogerida.\",\"PeriodicalId\":242930,\"journal\":{\"name\":\"Revista ORG & DEMO\",\"volume\":\"406 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-07-19\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista ORG & DEMO\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.36311/1519-0110.2021.v22n1.p163\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista ORG & DEMO","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.36311/1519-0110.2021.v22n1.p163","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O artigo aborda a experiência dos trabalhadores da Makerli Calçados, nos anos 1990, que assumiram a propriedade dos meios de produção e iniciaram um processo de autogestão que durou quase três anos. Evidenciam-se as contradições e ambiguidades vivenciadas no interior da fábrica, com a manutenção das relações sociais de produção capitalistas e a impossibilidade de exercerem o controle sobre os gestores da empresa. Ao mesmo tempo, os trabalhadores desenvolvem uma crítica à experiência da Makerli que questiona o termo autogestão, construindo a partir daí uma concepção própria de fábrica autogerida.