{"title":"费拉德桑塔纳/巴伊亚的口述、身份和歌伦波拉的主角","authors":"","doi":"10.33025/grgcp2.v8i16.3450","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo apresenta os resultados do projeto de pesquisa que visou sistematizar, operacionalizar e executar uma pesquisa-ação nas comunidades quilombolas do município baiano de Feira de Santana. A pesquisa objetivou a escuta, recolhimento e registro das experiências históricas, individuais e coletivas de moradores e moradoras de três Comunidades Quilombolas para fins de registro em material bibliográfico. Este artigo abarca dados de uma pesquisa exploratória a partir das vivências, escutas e registros, com base nos métodos de história oral, pesquisa participante e extensão popular das comunidades quilombolas e preservação das identidades, considerando o respeito e as licenças para acessar cada registro oral. O projeto visou o levantamento de indícios sobre a relação entre o município de Feira de Santana-Bahia e as comunidades de Quilombo para atestar a invisibilidade e isolamento dessas, através das narrativas e dos registros que não as consideram como parte, fator naturalizado numa sociedade forjada na desigualdade racial e na negação de categorias sociais, historicamente estigmatizadas. Este artigo apresenta um projeto que se propôs como estímulo para uma ruptura com um histórico de desigualdades através do registro das oralidades no território das comunidades tradicionais e a oportunidade de despertar a construção de olhares que respeitem a valorização destas comunidades como celeiro da ancestralidade africana e ciência em nossa sociedade.","PeriodicalId":125094,"journal":{"name":"Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II","volume":"155 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Oralidade, identidade e protagonismo quilombola em Feira de Santana/Bahia\",\"authors\":\"\",\"doi\":\"10.33025/grgcp2.v8i16.3450\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo apresenta os resultados do projeto de pesquisa que visou sistematizar, operacionalizar e executar uma pesquisa-ação nas comunidades quilombolas do município baiano de Feira de Santana. A pesquisa objetivou a escuta, recolhimento e registro das experiências históricas, individuais e coletivas de moradores e moradoras de três Comunidades Quilombolas para fins de registro em material bibliográfico. Este artigo abarca dados de uma pesquisa exploratória a partir das vivências, escutas e registros, com base nos métodos de história oral, pesquisa participante e extensão popular das comunidades quilombolas e preservação das identidades, considerando o respeito e as licenças para acessar cada registro oral. O projeto visou o levantamento de indícios sobre a relação entre o município de Feira de Santana-Bahia e as comunidades de Quilombo para atestar a invisibilidade e isolamento dessas, através das narrativas e dos registros que não as consideram como parte, fator naturalizado numa sociedade forjada na desigualdade racial e na negação de categorias sociais, historicamente estigmatizadas. Este artigo apresenta um projeto que se propôs como estímulo para uma ruptura com um histórico de desigualdades através do registro das oralidades no território das comunidades tradicionais e a oportunidade de despertar a construção de olhares que respeitem a valorização destas comunidades como celeiro da ancestralidade africana e ciência em nossa sociedade.\",\"PeriodicalId\":125094,\"journal\":{\"name\":\"Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II\",\"volume\":\"155 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-09-29\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.33025/grgcp2.v8i16.3450\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33025/grgcp2.v8i16.3450","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Oralidade, identidade e protagonismo quilombola em Feira de Santana/Bahia
Este artigo apresenta os resultados do projeto de pesquisa que visou sistematizar, operacionalizar e executar uma pesquisa-ação nas comunidades quilombolas do município baiano de Feira de Santana. A pesquisa objetivou a escuta, recolhimento e registro das experiências históricas, individuais e coletivas de moradores e moradoras de três Comunidades Quilombolas para fins de registro em material bibliográfico. Este artigo abarca dados de uma pesquisa exploratória a partir das vivências, escutas e registros, com base nos métodos de história oral, pesquisa participante e extensão popular das comunidades quilombolas e preservação das identidades, considerando o respeito e as licenças para acessar cada registro oral. O projeto visou o levantamento de indícios sobre a relação entre o município de Feira de Santana-Bahia e as comunidades de Quilombo para atestar a invisibilidade e isolamento dessas, através das narrativas e dos registros que não as consideram como parte, fator naturalizado numa sociedade forjada na desigualdade racial e na negação de categorias sociais, historicamente estigmatizadas. Este artigo apresenta um projeto que se propôs como estímulo para uma ruptura com um histórico de desigualdades através do registro das oralidades no território das comunidades tradicionais e a oportunidade de despertar a construção de olhares que respeitem a valorização destas comunidades como celeiro da ancestralidade africana e ciência em nossa sociedade.