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PROCESSOS DE CRIAÇÃO DE OFICINAS DE ARTE PARA CRIANÇAS
Pretende-se, neste artigo, investigar processos de criação de oficinas de arte para crianças que acontecem em instituições culturais, concebidas por arte/educadores e arte/educadoras que atuam de forma autônoma. O recorte delimitado é de oficinas que envolvem um fazer artístico, privilegiam processos criativos e possuem um caráter experimental. São práticas que acontecem dentro do tempo livre dos participantes, em um único encontro e promovem uma interação entre as crianças e seus pais ou responsáveis adultos. Situadas na esfera da educação não formal, as oficinas são contratadas de forma pontual pelas instituições culturais de maneira que fica a cargo de proponentes a definição dos elementos que as compõem, tais como: temas, linguagens, técnicas e metodologias, culminando em um conjunto de características permeado pela ausência de predeterminação. O interesse do presente trabalho é inquirir sobre como se dão os processos de criação das oficinas nesse contexto de indeterminação em um território híbrido entre a arte e a educação. Para tanto, a fundamentação teórica propõe um encontro entre o campo de investigação dos processos de criação da arte (MARINA, 1995; SALLES, 2007), da educação pela experiência (DEWEY, 1976) e da educação não formal (TRILLA, 2008).