Mariana Oliveira Rezende, Guilherme Séer da Silva, Mário Issa, Auristela Isabel de Oliveira Ramos
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O funcionamento da valva mitral depende da perfeita interação entre o átrio esquerdo, o anel valvar mitral, os folhetos valvulares, as cordas tendíneas, os músculos papilares e o ventrículo esquerdo. Qualquer alteração em algum desses componentes pode levar à regurgitação ou insuficiência valvar. A insuficiência mitral é classificada como primária quando decorre de doenças que acometem a valva mitral e o aparelho subvalvar, resultando em mobilidade excessiva dos folhetos, prolapso valvar mitral, ruptura de cordas tendíneas ou retração dos folhetos como na febre reumática. A causa mais comum de insuficiência mitral primária é a febre reumática seguida do prolapso da valva mitral. O diagnóstico se baseia na história clínica e avaliação ecocardiográfica. O tratamento é potencialmente cirúrgico, sempre preferindo-se a plástica mitral se anatomicamente possível. O momento ideal da cirurgia baseia-se nos sintomas, na gravidade da lesão e nos marcadores de gravidade. Recentemente, o tratamento percutâneo tem sido utilizado para correção da regurgitação em casos de pacientes com alto risco cirúrgico.