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CONTRATUALISMO MORAL E OS LIMITES DO DEVER DE BENEFICÊNCIA
Até que ponto temos a obrigação moral de sacrificar nossos interesses pessoais e o nossobem viver para beneficiar outros? Um desafio para qualquer teoria moral é responder a essa pergunta deuma maneira moderada. Uma resposta moderada reconheceria que o agente tem uma obrigação moralde atender às legítimas necessidades alheias, porém não de uma maneira que o impediria de se dedicara projetos e objetivos pessoais que orientam e dão significado à sua vida. O contratualismo moral deThomas Scanlon é defendido por seus proponentes como uma teoria moderada nesse sentido. Oobjetivo deste artigo é avaliar a plausibilidade dessa pretensão. Defenderei que as demandas dabeneficência, sob o contratualismo, parecem impor custos ao agente moral que são mais quemoderados. Concluo sugerindo que isso não deveria ser visto como devastador para o contratualismomoral.