{"title":"黑暗力量,自我的发明和(在)反常的决心","authors":"Cássio Roberto Borges da Silva","doi":"10.25247/p1982-999x.2021.v21n3.p61-116","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"No corpo deste artigo, Kierkegaard e Cioran nos ajudam a entender de que modo o demoníaco, como relação do indivíduo consigo mesmo, apresenta-se como força producente no centro das antinomias. A potência máxima dessa criação emana da imaginação subjetiva. Por sua vez, o sentimento de si na autocompreensão é indeterminado, pois o conteúdo criado é apenas intuído no ser do homem como angústia e desespero da própria tarefa de determinar-se. Nessa busca, o eu flutua como sombras, que nada mais são do que realidades possíveis de um si mesmo perdido na plenitude divinizante de sua indeterminação.","PeriodicalId":145419,"journal":{"name":"Revista Ágora Filosófica","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Potenciação Sombria, Invenção do Eu e (In)Determinação Desviante\",\"authors\":\"Cássio Roberto Borges da Silva\",\"doi\":\"10.25247/p1982-999x.2021.v21n3.p61-116\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"No corpo deste artigo, Kierkegaard e Cioran nos ajudam a entender de que modo o demoníaco, como relação do indivíduo consigo mesmo, apresenta-se como força producente no centro das antinomias. A potência máxima dessa criação emana da imaginação subjetiva. Por sua vez, o sentimento de si na autocompreensão é indeterminado, pois o conteúdo criado é apenas intuído no ser do homem como angústia e desespero da própria tarefa de determinar-se. Nessa busca, o eu flutua como sombras, que nada mais são do que realidades possíveis de um si mesmo perdido na plenitude divinizante de sua indeterminação.\",\"PeriodicalId\":145419,\"journal\":{\"name\":\"Revista Ágora Filosófica\",\"volume\":\"4 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-12-29\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Ágora Filosófica\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.25247/p1982-999x.2021.v21n3.p61-116\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ágora Filosófica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25247/p1982-999x.2021.v21n3.p61-116","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Potenciação Sombria, Invenção do Eu e (In)Determinação Desviante
No corpo deste artigo, Kierkegaard e Cioran nos ajudam a entender de que modo o demoníaco, como relação do indivíduo consigo mesmo, apresenta-se como força producente no centro das antinomias. A potência máxima dessa criação emana da imaginação subjetiva. Por sua vez, o sentimento de si na autocompreensão é indeterminado, pois o conteúdo criado é apenas intuído no ser do homem como angústia e desespero da própria tarefa de determinar-se. Nessa busca, o eu flutua como sombras, que nada mais são do que realidades possíveis de um si mesmo perdido na plenitude divinizante de sua indeterminação.