MPS计划中的功能失调系统模式

A. Santana, H. Moura
{"title":"MPS计划中的功能失调系统模式","authors":"A. Santana, H. Moura","doi":"10.5753/sbqs.2007.15575","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"In SPI initiatives several factors resulted from involved actors’ actions and external factors interacts in a way that may cause non intentioned consequences that threat SPI initiatives. “System archetypes” are qualitative analysis tools that favor reflection and learning about problematic situations in a holistic view of a causal network of factors. This work uses that approach, based on qualitative research performed with professionals from several organizations in Recife, Brazil, about critical factors in SPI initiatives. Resumo. Em iniciativas de MPS, diversos fatores resultantes da ação dos atores bem como fatores externos interagem entre si podendo resultar em conseqüências não intencionadas que ameaçam o sucesso das iniciativas. “Arquétipos sistêmicos” são ferramentas de análise qualitativa que favorecem a reflexão e aprendizagem sobre situações problemáticas a partir de uma visão holística de uma rede causal de fatores. Este trabalho utiliza esta abordagem com base em uma pesquisa qualitativa realizada com profissionais de diversas empresas em Recife, Brasil, sobre fatores críticos em iniciativas de MPS. 1 Introdução Nos últimos 20 anos, com base em modelos normativos como CMMI [CMU/SEI, 2002] e, mais recentemente, no caso brasileiro, o MPS.Br [Weber e outros, 2005], cada vez mais empresas têm empreendido esforços significativos de melhoria de seus processos de software (MPS). Estas iniciativas costumam durar vários anos e consomem muitos recursos e energia das equipes envolvidas. Relatório do SEI (Software Engineering Institute) [CMU/SEI, 2006] relata que iniciativas deste tipo, quando bem sucedidas, têm um retorno médio bastante significativo da ordem de 4,7 unidades monetárias para cada unidade investida. Por outro lado, alguns autores chamam a atenção de que a maior parte destas iniciativas (cerca de dois terços) falha ou não evolui como esperado [Debou e Kuntzmann, 2000] [SEI, citado por Iversen, 2004]. Por traz das dificuldades encontradas há uma série de barreiras identificadas em diversas pesquisas publicadas na literatura mundial de MPS, envolvendo fatores críticos neste tipo de iniciativa [Niazi, Wilson e Zowghi, 2003] [Dyba, 2005 e 2002] [Baddoo e Hall, 2003 e 2002] [Rainer e Hall, 2000]. Todavia, trabalhos semelhantes não são facilmente encontrados na literatura brasileira de MPS, cujos trabalhos publicados têm privilegiado estudos de casos individuais 1 . Pode-se constatar ainda, que tanto a literatura mundial de MPS como a brasileira nesta área, têm privilegiado a análise detalhada individual dos fatores em detrimento da 1 Uma exceção encontrada a esta constatação é o relatório técnico de Rocha (2006). VI Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software 172 análise de inter-relações sistêmicas entre eles. Por outro lado, desde os anos 1990 pesquisadores sociais e organizacionais têm dado crescente atenção à inter-relação sistêmica de fatores relevantes para as organizações, mercados e sociedade em geral 2 . Senge (2001), Sterman (2000), e Richardson (1991) são exemplos de autores que abordaram a perspectiva do pensamento sistêmico e dinâmica dos sistemas como ferramenta de aprendizagem sobre situações problemáticas. Pode-se observar que esta mesma perspectiva é aplicável a situações problemáticas encontradas em iniciativas de MPS, e pode se mostrar como um método relevante para compreensão e tratamento destes problemas. Este artigo busca explorar as lacunas mencionadas acima, aplicando princípios de pensamento sistêmico com uso de arquétipos sistêmicos [Senge, 2001, Capítulo 6] em fatores críticos de MPS levantados em uma pesquisa qualitativa realizada em Recife. A pesquisa foi realizada com entrevistas a profissionais desempenhando vários papéis (engenheiros da qualidade, consultores externos, diretor, gerentes de projetos e engenheiros de software) que estiveram envolvidos em iniciativas de MPS, em diversas empresas. 2 Fatores Críticos em MPS: uma Pesquisa Qualitativa de Campo A pesquisa envolveu entrevistas com 19 profissionais (amostra intencional, não aleatória) que estiveram participando em iniciativas relevantes de MPS em suas organizações, em diferentes papéis, conforme o Quadro 1. Quadro 1: Características dos entrevistados. Tipo de Profissional Descrição No de Entrevistados Profissionais de MPS Consultores em MPS, Engenheiros da Qualidade, SQAs e Gerentes da Qualidade. 7 Desenvolvedores de Software Gerentes de Projeto e Desenvolvedores em geral nos papéis de: Analista de Sistemas, Arquiteto de Software e Líder Técnico. 11 Diretor técnico Diretor técnico de empresa que atua na área de desenvolvimento de software. 1 Total de Entrevistados 19 Os entrevistados eram, em sua grande maioria, integrantes de empresas do cluster de empresas de TI conhecido como “Porto Digital”3, na cidade de Recife, Brasil. Eles referiram-se às suas experiências em cerca de dez empresas conforme o Quadro 2. Foi utilizado o método de entrevista com questões semi-estruturadas e abertas por possibilitar uma maior possibilidade de investigação em profundidade do contexto dos entrevistados [Richardson, 1999, Capítulo 13, Pág 208]. As entrevistas foram 2 O estudo da Dinâmica dos Sistemas remonta à década de 1960 com Forrester (1961) e publicações posteriores deste e outros autores, porém durante a década de 1990 este tema “popularizou-se” entre pesquisadores sociais e organizacionais como ferramenta de aprendizagem organizacional. 3 O Porto Digital é um agrupamento de empresas de TI localizado na cidade de Recife que conta com incentivos governamentais de infra-estrutura e fiscais visando o desenvolvimento deste setor econômico. VI Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software 173 gravadas e posteriormente transcritas. O foco das entrevistas foi, principalmente, os aspectos facilitadores e barreiras para MPS encontrados na experiência dos entrevistados. Para tratamento dos dados, o método de análise do conteúdo utilizado sobre os relatos de entrevistas foi escolhido com base no argumento de Freitas e Janissek (2000, Pág. 37) de que um dos propósitos deste método é observar motivos de satisfação, insatisfação ou opiniões subentendidas e natureza dos problemas relatados pelos pesquisados. De acordo com estes mesmos autores, o método pressupõe que uma parte importante do comportamento, opiniões ou idéias de pessoas se exprime sob a forma verbal. De acordo com Perrien, Chérron e Zins citados por Freitas e Janissek (2000, Pág. 37), “a análise de conteúdo torna possível analisar as entrelinhas das opiniões das pessoas, não se restringindo unicamente às palavras expressas diretamente, mas também àquelas subentendidas no discurso”. A unidade básica utilizada para análise dos relatos foi o tema, aqui compreendido como uma asserção sobre um determinado assunto, podendo ser uma simples sentença (sujeito e predicado), um conjunto delas ou um parágrafo, conforme definido por Franco (2005, Pág. 39). Quadro 2: Características das empresas dos entrevistados. Emp. No de Funcs. Ramo de Negócio de Atuação da Empresa Certificações/ Avaliações já Obtidas Objetivo em termos de MPS A 100 – 500 Privado – desenvolvimento de sistemas (que incluem hardware e software). CMM-2 Avaliação CMMI B 50 – 100 Privado – desenvolvimento de produtos e projetos de software, desenvolvimento de sistemas (que incluem hardware e software). ISO 9001 Avaliação CMMI C > 500 Privado – desenvolvimento de projetos de software e sistemas. CMM-2 Avaliação CMMI D 100 – 500 Privado – desenvolvimento de projetos de software e sistemas. Avaliação CMMI E < 50 Privado – desenvolvimento de produtos e projetos de Software. MPS.Br Avaliação CMMI F 100 – 500 Privado – desenvolvimento de produto de software. ISO 9001 Certificação MPS.Br G > 500 Público – desenvolvimento de software para prestação de serviços para o Governo Federal. CMM-2 Avaliação CMMI H > 500 Público – serviços bancários. Melhoria simplesmente I < 50 Parceria Público/Privada – serviços de fomento à indústria de software / qualidade de software Não se aplica Apoio à MPS de terceiros J < 50 Privada – consultoria em processos de software. Não se aplica Apoio à MPS de terceiros No Quadro 3, que apresenta uma síntese temática dos resultados da pesquisa, se pode observar que no conjunto das entrevistas, a maioria dos temas foi pontuado ao mesmo tempo como facilitador e como barreira. Buscou-se, nestes casos, listar no quadro a descrição “positiva” do tema que deve ser entendida, na sua forma direta, como facilitador. Já a manifestação do tema como barreira deve ser entendida, na maioria das situações, como ausência, insuficiência ou ineficácia da descrição VI Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software 174 “positiva” do tema. Por exemplo, o tema descrito como “Apoio/Comprometimento da Alta Administração”, quando considerado como fator facilitador, indica que os entrevistados relataram a ocorrência deste fator na sua experiência prática, como algo que pode ser entendido com conotação favorável ao sucesso da iniciativa. O mesmo tema, quando considerado como barreira, indica que os entrevistados relataram ausência, insuficiência ou ineficácia deste fator na sua experiência com MPS. Quadro 3: Síntese temática de fatores críticos em MPS. Fatores Críticos em MPS Facilitadores Barreiras freq % freq % Freq Total 1. Tempo e Recursos para MPS 10 52,6% 16 84,2% 26 2. Apoio e comprometimento da equipe de desenvolvimento 5 26,3% 14 73,7% 19 3. Apoio/Comprometimento da Alta Administração 9 47,4% 9 47,4% 18 4. Envolvimento da equipe de desenvolvimento 12 63,2% 5 26,3% 17 5. Conscientização/ entendimento dos benefícios e exigências de MPS 11 57,9% 6 31,6% 17 6. Postura da equipe de qualidade 7 36,8% 9 47,4% 16 7. Fatores motivacionais para MPS 6 31,6% 10 52,6% 16 8. MPS como obstáculo ao \"trabalho real\" 0 0,0% 16 84,2% 16 9. Treinamento e mentoria 12 63,2% 3 15,8% 15 10. Experiência e qualificação 6 31,6% 8 42,1% 14 11. Processo e infra-estrutura para compartilhar conhecimento 7 36,8% 6 31,6% 13 12. Atitude dos Clientes 5 26,3% 6","PeriodicalId":137125,"journal":{"name":"Brazilian Symposium on Software Quality","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Padrões Sistêmicos Disfuncionais em Iniciativas de MPS\",\"authors\":\"A. Santana, H. 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Em iniciativas de MPS, diversos fatores resultantes da ação dos atores bem como fatores externos interagem entre si podendo resultar em conseqüências não intencionadas que ameaçam o sucesso das iniciativas. “Arquétipos sistêmicos” são ferramentas de análise qualitativa que favorecem a reflexão e aprendizagem sobre situações problemáticas a partir de uma visão holística de uma rede causal de fatores. Este trabalho utiliza esta abordagem com base em uma pesquisa qualitativa realizada com profissionais de diversas empresas em Recife, Brasil, sobre fatores críticos em iniciativas de MPS. 1 Introdução Nos últimos 20 anos, com base em modelos normativos como CMMI [CMU/SEI, 2002] e, mais recentemente, no caso brasileiro, o MPS.Br [Weber e outros, 2005], cada vez mais empresas têm empreendido esforços significativos de melhoria de seus processos de software (MPS). Estas iniciativas costumam durar vários anos e consomem muitos recursos e energia das equipes envolvidas. Relatório do SEI (Software Engineering Institute) [CMU/SEI, 2006] relata que iniciativas deste tipo, quando bem sucedidas, têm um retorno médio bastante significativo da ordem de 4,7 unidades monetárias para cada unidade investida. Por outro lado, alguns autores chamam a atenção de que a maior parte destas iniciativas (cerca de dois terços) falha ou não evolui como esperado [Debou e Kuntzmann, 2000] [SEI, citado por Iversen, 2004]. Por traz das dificuldades encontradas há uma série de barreiras identificadas em diversas pesquisas publicadas na literatura mundial de MPS, envolvendo fatores críticos neste tipo de iniciativa [Niazi, Wilson e Zowghi, 2003] [Dyba, 2005 e 2002] [Baddoo e Hall, 2003 e 2002] [Rainer e Hall, 2000]. Todavia, trabalhos semelhantes não são facilmente encontrados na literatura brasileira de MPS, cujos trabalhos publicados têm privilegiado estudos de casos individuais 1 . Pode-se constatar ainda, que tanto a literatura mundial de MPS como a brasileira nesta área, têm privilegiado a análise detalhada individual dos fatores em detrimento da 1 Uma exceção encontrada a esta constatação é o relatório técnico de Rocha (2006). VI Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software 172 análise de inter-relações sistêmicas entre eles. Por outro lado, desde os anos 1990 pesquisadores sociais e organizacionais têm dado crescente atenção à inter-relação sistêmica de fatores relevantes para as organizações, mercados e sociedade em geral 2 . Senge (2001), Sterman (2000), e Richardson (1991) são exemplos de autores que abordaram a perspectiva do pensamento sistêmico e dinâmica dos sistemas como ferramenta de aprendizagem sobre situações problemáticas. Pode-se observar que esta mesma perspectiva é aplicável a situações problemáticas encontradas em iniciativas de MPS, e pode se mostrar como um método relevante para compreensão e tratamento destes problemas. Este artigo busca explorar as lacunas mencionadas acima, aplicando princípios de pensamento sistêmico com uso de arquétipos sistêmicos [Senge, 2001, Capítulo 6] em fatores críticos de MPS levantados em uma pesquisa qualitativa realizada em Recife. A pesquisa foi realizada com entrevistas a profissionais desempenhando vários papéis (engenheiros da qualidade, consultores externos, diretor, gerentes de projetos e engenheiros de software) que estiveram envolvidos em iniciativas de MPS, em diversas empresas. 2 Fatores Críticos em MPS: uma Pesquisa Qualitativa de Campo A pesquisa envolveu entrevistas com 19 profissionais (amostra intencional, não aleatória) que estiveram participando em iniciativas relevantes de MPS em suas organizações, em diferentes papéis, conforme o Quadro 1. Quadro 1: Características dos entrevistados. Tipo de Profissional Descrição No de Entrevistados Profissionais de MPS Consultores em MPS, Engenheiros da Qualidade, SQAs e Gerentes da Qualidade. 7 Desenvolvedores de Software Gerentes de Projeto e Desenvolvedores em geral nos papéis de: Analista de Sistemas, Arquiteto de Software e Líder Técnico. 11 Diretor técnico Diretor técnico de empresa que atua na área de desenvolvimento de software. 1 Total de Entrevistados 19 Os entrevistados eram, em sua grande maioria, integrantes de empresas do cluster de empresas de TI conhecido como “Porto Digital”3, na cidade de Recife, Brasil. Eles referiram-se às suas experiências em cerca de dez empresas conforme o Quadro 2. Foi utilizado o método de entrevista com questões semi-estruturadas e abertas por possibilitar uma maior possibilidade de investigação em profundidade do contexto dos entrevistados [Richardson, 1999, Capítulo 13, Pág 208]. As entrevistas foram 2 O estudo da Dinâmica dos Sistemas remonta à década de 1960 com Forrester (1961) e publicações posteriores deste e outros autores, porém durante a década de 1990 este tema “popularizou-se” entre pesquisadores sociais e organizacionais como ferramenta de aprendizagem organizacional. 3 O Porto Digital é um agrupamento de empresas de TI localizado na cidade de Recife que conta com incentivos governamentais de infra-estrutura e fiscais visando o desenvolvimento deste setor econômico. VI Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software 173 gravadas e posteriormente transcritas. O foco das entrevistas foi, principalmente, os aspectos facilitadores e barreiras para MPS encontrados na experiência dos entrevistados. Para tratamento dos dados, o método de análise do conteúdo utilizado sobre os relatos de entrevistas foi escolhido com base no argumento de Freitas e Janissek (2000, Pág. 37) de que um dos propósitos deste método é observar motivos de satisfação, insatisfação ou opiniões subentendidas e natureza dos problemas relatados pelos pesquisados. De acordo com estes mesmos autores, o método pressupõe que uma parte importante do comportamento, opiniões ou idéias de pessoas se exprime sob a forma verbal. De acordo com Perrien, Chérron e Zins citados por Freitas e Janissek (2000, Pág. 37), “a análise de conteúdo torna possível analisar as entrelinhas das opiniões das pessoas, não se restringindo unicamente às palavras expressas diretamente, mas também àquelas subentendidas no discurso”. A unidade básica utilizada para análise dos relatos foi o tema, aqui compreendido como uma asserção sobre um determinado assunto, podendo ser uma simples sentença (sujeito e predicado), um conjunto delas ou um parágrafo, conforme definido por Franco (2005, Pág. 39). Quadro 2: Características das empresas dos entrevistados. Emp. No de Funcs. Ramo de Negócio de Atuação da Empresa Certificações/ Avaliações já Obtidas Objetivo em termos de MPS A 100 – 500 Privado – desenvolvimento de sistemas (que incluem hardware e software). CMM-2 Avaliação CMMI B 50 – 100 Privado – desenvolvimento de produtos e projetos de software, desenvolvimento de sistemas (que incluem hardware e software). ISO 9001 Avaliação CMMI C > 500 Privado – desenvolvimento de projetos de software e sistemas. CMM-2 Avaliação CMMI D 100 – 500 Privado – desenvolvimento de projetos de software e sistemas. Avaliação CMMI E < 50 Privado – desenvolvimento de produtos e projetos de Software. 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Já a manifestação do tema como barreira deve ser entendida, na maioria das situações, como ausência, insuficiência ou ineficácia da descrição VI Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software 174 “positiva” do tema. Por exemplo, o tema descrito como “Apoio/Comprometimento da Alta Administração”, quando considerado como fator facilitador, indica que os entrevistados relataram a ocorrência deste fator na sua experiência prática, como algo que pode ser entendido com conotação favorável ao sucesso da iniciativa. O mesmo tema, quando considerado como barreira, indica que os entrevistados relataram ausência, insuficiência ou ineficácia deste fator na sua experiência com MPS. Quadro 3: Síntese temática de fatores críticos em MPS. Fatores Críticos em MPS Facilitadores Barreiras freq % freq % Freq Total 1. Tempo e Recursos para MPS 10 52,6% 16 84,2% 26 2. Apoio e comprometimento da equipe de desenvolvimento 5 26,3% 14 73,7% 19 3. Apoio/Comprometimento da Alta Administração 9 47,4% 9 47,4% 18 4. 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摘要

在SPI倡议中,由相关行动者的行动产生的几个因素和外部因素以一种可能导致威胁SPI倡议的意外后果的方式相互作用。“系统原型”是定性分析工具,有利于从因果因素网络的整体观点反映和学习问题情况。本文采用了一种方法,基于与巴西累西腓几个组织的专业人员进行的定性研究,探讨SPI倡议中的关键因素。总结。在MPS计划中,由行动者的行动和外部因素相互作用而产生的几个因素可能导致意想不到的后果,威胁到计划的成功。“系统原型”是定性分析的工具,有利于从因果因素网络的整体观点对问题情况进行反思和学习。这项工作使用了这种方法,基于对巴西累西腓几家公司的专业人员进行的定性研究,关于MPS计划的关键因素。1在过去20年里,基于规范模型,如CMMI [CMU/SEI, 2002]和最近在巴西的MPS。Br [Weber and others, 2005],越来越多的公司已经做出了重大的努力来改进他们的软件过程(MPS)。这些计划通常会持续数年,并消耗相关团队的大量资源和精力。SEI(软件工程研究所)的报告[CMU/SEI, 2006]报告说,这类计划在成功时,每投资一个单位就有4.7个货币单位的显著平均回报。另一方面,一些作者指出,这些倡议中的大多数(约三分之二)要么失败,要么没有按照预期发展[Debou和Kuntzmann, 2000] [SEI,引用Iversen, 2004]。除了遇到的困难之外,在MPS世界文献中发表的几项研究中发现了一些障碍,涉及这类倡议的关键因素[Niazi, Wilson和Zowghi, 2003] [Dyba, 2005和2002][Baddoo和Hall, 2003和2002][Rainer和Hall, 2000]。然而,在巴西MPS文献中不容易找到类似的工作,其发表的工作优先于个别案例研究1。还可以注意到,世界上关于MPS的文献和巴西在这一领域的文献都倾向于对个别因素进行详细分析,而不是1。这一发现的一个例外是Rocha(2006)的技术报告。VI巴西软件质量研讨会172它们之间的系统相互关系分析。另一方面,自20世纪90年代以来,社会和组织研究人员越来越关注组织、市场和社会相关因素的系统相互关系2。Senge(2001)、Sterman(2000)和Richardson(1991)是将系统和动态思维视角作为学习问题情境工具的作者。可以观察到,同样的观点也适用于MPS倡议中发现的问题情况,并可以作为理解和处理这些问题的相关方法。本文试图通过应用系统思维原则和系统原型[Senge, 2001,第6章]来探索上述差距,在累西腓进行的定性研究中提出的MPS的关键因素。该调查是通过采访不同角色的专业人士(质量工程师、外部顾问、总监、项目经理和软件工程师)进行的,他们在不同的公司参与了MPS计划。spm的2个关键因素:定性实地研究该研究包括对19名专业人士(有意样本,而不是随机样本)的访谈,他们在其组织中以不同的角色参与了相关的spm计划,如表1所示。表1:受访者的特点。专业描述类型的专业的受访者议员在国会里,质量工程师,顾问SQAs 7软件开发人员和质量经理。项目经理和开发人员一般文件:系统分析师、软件架构师和技术负责人技术。技术总监的公司在软件开发领域。1共有19名受访者,其中绝大多数是巴西累西腓市被称为“波尔图数字”的it集群公司的成员。根据表2,他们报告了自己在大约10家公司的经验。 采用半结构化和开放式问题的访谈方法,以便更有可能深入调查受访者的背景[Richardson, 1999,第13章,第208页]。对系统动力学的研究可以追溯到20世纪60年代的Forrester(1961)以及他和其他作者的后续出版物,但在20世纪90年代,这个主题作为组织学习的工具在社会和组织研究人员中“流行”。Porto Digital是位于累西腓市的一组it公司,依靠政府的基础设施和税收激励来发展这个经济部门。VI巴西软件质量研讨会173记录并随后转录。访谈的重点主要是在受访者的经验中发现的MPS的促进和障碍方面。对数据处理的方法,分析内容的选择使用的是采访报道的基础上论证·2000 Janissek(37页),这种方法的目的是观察基本满意,或观点的原因和性质的相关问题的研究。根据这些作者的说法,这种方法假设人们的行为、观点或想法的一个重要部分是用语言表达的。根据Freitas和Janissek(2000,第37页)引用的Perrien, cherron和Zins的说法,“内容分析使分析人们观点的字里行间成为可能,不仅限于直接表达的词语,还包括话语中隐含的词语。”分析报告的基本单位是主题,这里理解为对给定主题的断言,可以是一个简单的句子(主语和谓语),一组句子或佛朗哥(2005,第39页)定义的一段。表2:受访者公司的特点。Emp.没有函数。公司运营的业务分支认证/评估已经获得了MPS 100 - 500私人系统开发(包括硬件和软件)的目标。CMM-2评估CMMI B 50 - 100私有-产品开发和软件项目,系统开发(包括硬件和软件)。ISO 9001 CMMI C > 500私有评估-软件和系统项目的开发。CMM-2评估CMMI D 100 - 500私有-软件和系统项目开发。CMMI评估和< 50私有软件产品和项目开发。国会里。Br CMMI f100 - 500私有评估-软件产品开发。ISO 9001 MPS认证。Br G > 500 public -为联邦政府提供服务的软件开发。CMM-2评估CMMI H > 500公众-银行服务。仅改进I < 50公共/私营伙伴关系-软件行业的推广服务/软件质量不适用第三方MPS支持J < 50私营-软件过程咨询在表3中没有对第三方MPS的支持,表3提供了研究结果的主题综合,可以观察到,在所有的访谈中,大多数主题都被标记为促进者和障碍。在这些情况下,我们试图在表格中列出必须作为促进者直接理解的主题的“积极”描述。在大多数情况下,必须理解主题作为障碍的表现,如缺乏、不足或无效的描述VI巴西软件质量174“积极”的主题。例如,被描述为“高级管理人员的支持/承诺”的主题,当被认为是一个促进因素时,表明受访者在他们的实际经验中报告了这一因素的发生,这可以被理解为有利于倡议的成功。同样的主题,当被认为是一个障碍时,表明受访者报告这一因素在他们的MPS经验中缺失、不足或无效。表3:MPS中关键因素的专题综合。MPS促进障碍的关键因素频率%频率%频率总数1。MPS的时间和资源10 52.6% 16 84.2% 26 2。开发团队支持和承诺5 26.3% 14 73.7% 19 3。最高管理层的支持/承诺9 47.4% 9 47.4% 18 4。开发团队参与度12 63.2% 5 26.3% 17 5。意识/理解MPS的好处和要求11 57.9% 6 31.6% 17 6。质量团队姿态7 36.8% 9 47.4% 16 7。MPS 6的动机因素31.6% 10 52.6% 16 8。MPS作为“真正工作”的障碍0 0.0% 16 84.2% 16 9。培训和指导12 63.2% 3 15.8% 15 10。经验和资格6 31.6% 8 42.1% 14 11。 共享知识的过程和基础设施7 36.8% 6 31.6% 13 12。顾客态度5 26.3% 6
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Padrões Sistêmicos Disfuncionais em Iniciativas de MPS
In SPI initiatives several factors resulted from involved actors’ actions and external factors interacts in a way that may cause non intentioned consequences that threat SPI initiatives. “System archetypes” are qualitative analysis tools that favor reflection and learning about problematic situations in a holistic view of a causal network of factors. This work uses that approach, based on qualitative research performed with professionals from several organizations in Recife, Brazil, about critical factors in SPI initiatives. Resumo. Em iniciativas de MPS, diversos fatores resultantes da ação dos atores bem como fatores externos interagem entre si podendo resultar em conseqüências não intencionadas que ameaçam o sucesso das iniciativas. “Arquétipos sistêmicos” são ferramentas de análise qualitativa que favorecem a reflexão e aprendizagem sobre situações problemáticas a partir de uma visão holística de uma rede causal de fatores. Este trabalho utiliza esta abordagem com base em uma pesquisa qualitativa realizada com profissionais de diversas empresas em Recife, Brasil, sobre fatores críticos em iniciativas de MPS. 1 Introdução Nos últimos 20 anos, com base em modelos normativos como CMMI [CMU/SEI, 2002] e, mais recentemente, no caso brasileiro, o MPS.Br [Weber e outros, 2005], cada vez mais empresas têm empreendido esforços significativos de melhoria de seus processos de software (MPS). Estas iniciativas costumam durar vários anos e consomem muitos recursos e energia das equipes envolvidas. Relatório do SEI (Software Engineering Institute) [CMU/SEI, 2006] relata que iniciativas deste tipo, quando bem sucedidas, têm um retorno médio bastante significativo da ordem de 4,7 unidades monetárias para cada unidade investida. Por outro lado, alguns autores chamam a atenção de que a maior parte destas iniciativas (cerca de dois terços) falha ou não evolui como esperado [Debou e Kuntzmann, 2000] [SEI, citado por Iversen, 2004]. Por traz das dificuldades encontradas há uma série de barreiras identificadas em diversas pesquisas publicadas na literatura mundial de MPS, envolvendo fatores críticos neste tipo de iniciativa [Niazi, Wilson e Zowghi, 2003] [Dyba, 2005 e 2002] [Baddoo e Hall, 2003 e 2002] [Rainer e Hall, 2000]. Todavia, trabalhos semelhantes não são facilmente encontrados na literatura brasileira de MPS, cujos trabalhos publicados têm privilegiado estudos de casos individuais 1 . Pode-se constatar ainda, que tanto a literatura mundial de MPS como a brasileira nesta área, têm privilegiado a análise detalhada individual dos fatores em detrimento da 1 Uma exceção encontrada a esta constatação é o relatório técnico de Rocha (2006). VI Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software 172 análise de inter-relações sistêmicas entre eles. Por outro lado, desde os anos 1990 pesquisadores sociais e organizacionais têm dado crescente atenção à inter-relação sistêmica de fatores relevantes para as organizações, mercados e sociedade em geral 2 . Senge (2001), Sterman (2000), e Richardson (1991) são exemplos de autores que abordaram a perspectiva do pensamento sistêmico e dinâmica dos sistemas como ferramenta de aprendizagem sobre situações problemáticas. Pode-se observar que esta mesma perspectiva é aplicável a situações problemáticas encontradas em iniciativas de MPS, e pode se mostrar como um método relevante para compreensão e tratamento destes problemas. Este artigo busca explorar as lacunas mencionadas acima, aplicando princípios de pensamento sistêmico com uso de arquétipos sistêmicos [Senge, 2001, Capítulo 6] em fatores críticos de MPS levantados em uma pesquisa qualitativa realizada em Recife. A pesquisa foi realizada com entrevistas a profissionais desempenhando vários papéis (engenheiros da qualidade, consultores externos, diretor, gerentes de projetos e engenheiros de software) que estiveram envolvidos em iniciativas de MPS, em diversas empresas. 2 Fatores Críticos em MPS: uma Pesquisa Qualitativa de Campo A pesquisa envolveu entrevistas com 19 profissionais (amostra intencional, não aleatória) que estiveram participando em iniciativas relevantes de MPS em suas organizações, em diferentes papéis, conforme o Quadro 1. Quadro 1: Características dos entrevistados. Tipo de Profissional Descrição No de Entrevistados Profissionais de MPS Consultores em MPS, Engenheiros da Qualidade, SQAs e Gerentes da Qualidade. 7 Desenvolvedores de Software Gerentes de Projeto e Desenvolvedores em geral nos papéis de: Analista de Sistemas, Arquiteto de Software e Líder Técnico. 11 Diretor técnico Diretor técnico de empresa que atua na área de desenvolvimento de software. 1 Total de Entrevistados 19 Os entrevistados eram, em sua grande maioria, integrantes de empresas do cluster de empresas de TI conhecido como “Porto Digital”3, na cidade de Recife, Brasil. Eles referiram-se às suas experiências em cerca de dez empresas conforme o Quadro 2. Foi utilizado o método de entrevista com questões semi-estruturadas e abertas por possibilitar uma maior possibilidade de investigação em profundidade do contexto dos entrevistados [Richardson, 1999, Capítulo 13, Pág 208]. As entrevistas foram 2 O estudo da Dinâmica dos Sistemas remonta à década de 1960 com Forrester (1961) e publicações posteriores deste e outros autores, porém durante a década de 1990 este tema “popularizou-se” entre pesquisadores sociais e organizacionais como ferramenta de aprendizagem organizacional. 3 O Porto Digital é um agrupamento de empresas de TI localizado na cidade de Recife que conta com incentivos governamentais de infra-estrutura e fiscais visando o desenvolvimento deste setor econômico. VI Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software 173 gravadas e posteriormente transcritas. O foco das entrevistas foi, principalmente, os aspectos facilitadores e barreiras para MPS encontrados na experiência dos entrevistados. Para tratamento dos dados, o método de análise do conteúdo utilizado sobre os relatos de entrevistas foi escolhido com base no argumento de Freitas e Janissek (2000, Pág. 37) de que um dos propósitos deste método é observar motivos de satisfação, insatisfação ou opiniões subentendidas e natureza dos problemas relatados pelos pesquisados. De acordo com estes mesmos autores, o método pressupõe que uma parte importante do comportamento, opiniões ou idéias de pessoas se exprime sob a forma verbal. De acordo com Perrien, Chérron e Zins citados por Freitas e Janissek (2000, Pág. 37), “a análise de conteúdo torna possível analisar as entrelinhas das opiniões das pessoas, não se restringindo unicamente às palavras expressas diretamente, mas também àquelas subentendidas no discurso”. A unidade básica utilizada para análise dos relatos foi o tema, aqui compreendido como uma asserção sobre um determinado assunto, podendo ser uma simples sentença (sujeito e predicado), um conjunto delas ou um parágrafo, conforme definido por Franco (2005, Pág. 39). Quadro 2: Características das empresas dos entrevistados. Emp. No de Funcs. Ramo de Negócio de Atuação da Empresa Certificações/ Avaliações já Obtidas Objetivo em termos de MPS A 100 – 500 Privado – desenvolvimento de sistemas (que incluem hardware e software). CMM-2 Avaliação CMMI B 50 – 100 Privado – desenvolvimento de produtos e projetos de software, desenvolvimento de sistemas (que incluem hardware e software). ISO 9001 Avaliação CMMI C > 500 Privado – desenvolvimento de projetos de software e sistemas. CMM-2 Avaliação CMMI D 100 – 500 Privado – desenvolvimento de projetos de software e sistemas. Avaliação CMMI E < 50 Privado – desenvolvimento de produtos e projetos de Software. MPS.Br Avaliação CMMI F 100 – 500 Privado – desenvolvimento de produto de software. ISO 9001 Certificação MPS.Br G > 500 Público – desenvolvimento de software para prestação de serviços para o Governo Federal. CMM-2 Avaliação CMMI H > 500 Público – serviços bancários. Melhoria simplesmente I < 50 Parceria Público/Privada – serviços de fomento à indústria de software / qualidade de software Não se aplica Apoio à MPS de terceiros J < 50 Privada – consultoria em processos de software. Não se aplica Apoio à MPS de terceiros No Quadro 3, que apresenta uma síntese temática dos resultados da pesquisa, se pode observar que no conjunto das entrevistas, a maioria dos temas foi pontuado ao mesmo tempo como facilitador e como barreira. Buscou-se, nestes casos, listar no quadro a descrição “positiva” do tema que deve ser entendida, na sua forma direta, como facilitador. Já a manifestação do tema como barreira deve ser entendida, na maioria das situações, como ausência, insuficiência ou ineficácia da descrição VI Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software 174 “positiva” do tema. Por exemplo, o tema descrito como “Apoio/Comprometimento da Alta Administração”, quando considerado como fator facilitador, indica que os entrevistados relataram a ocorrência deste fator na sua experiência prática, como algo que pode ser entendido com conotação favorável ao sucesso da iniciativa. O mesmo tema, quando considerado como barreira, indica que os entrevistados relataram ausência, insuficiência ou ineficácia deste fator na sua experiência com MPS. Quadro 3: Síntese temática de fatores críticos em MPS. Fatores Críticos em MPS Facilitadores Barreiras freq % freq % Freq Total 1. Tempo e Recursos para MPS 10 52,6% 16 84,2% 26 2. Apoio e comprometimento da equipe de desenvolvimento 5 26,3% 14 73,7% 19 3. Apoio/Comprometimento da Alta Administração 9 47,4% 9 47,4% 18 4. Envolvimento da equipe de desenvolvimento 12 63,2% 5 26,3% 17 5. Conscientização/ entendimento dos benefícios e exigências de MPS 11 57,9% 6 31,6% 17 6. Postura da equipe de qualidade 7 36,8% 9 47,4% 16 7. Fatores motivacionais para MPS 6 31,6% 10 52,6% 16 8. MPS como obstáculo ao "trabalho real" 0 0,0% 16 84,2% 16 9. Treinamento e mentoria 12 63,2% 3 15,8% 15 10. Experiência e qualificação 6 31,6% 8 42,1% 14 11. Processo e infra-estrutura para compartilhar conhecimento 7 36,8% 6 31,6% 13 12. Atitude dos Clientes 5 26,3% 6
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