Carlos Eduardo Zimmermann, Márcio Piazera, Vanessa Dambrowski, Luiz Alberto Severo Da Silva Junior
{"title":"景观生态学作为生物多样性保护的分析工具","authors":"Carlos Eduardo Zimmermann, Márcio Piazera, Vanessa Dambrowski, Luiz Alberto Severo Da Silva Junior","doi":"10.14210/BJAST.V21N2.12563","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A fragmentação é um dos principais fatores de perda de biodiversidade. Estudos dentro de uma abordagem integrada da paisagem buscam ampliar a condição de conectividade da matriz que envolve os fragmentos para garantir a permanência das espécies. O objetivo deste estudo foi avaliar os fragmentos florestais na foz do Rio Itajaí-Açu, quanto à área, perímetro e forma. A área selecionada abrange o município de Itajaí e Navegantes. Para a identificação dos elementos da paisagem (matriz, corredores e manchas), utilizou-se uma imagem da área obtida a partir do Atlas Ambiental da Foz do Rio Itajaí-Açu. Foram selecionados 8 fragmentos para duas métricas, área e perímetro. A delimitação da área urbanizada foi obtida com o software GIMP. A área e perimetro dos fragmentos foram obtidos com o aplicativo Google Earth. A partir das métricas áreas e perímetor foi calculado o fator de forma para cada fragmento. Na área de estudo a matriz foi classificada como urbanizada, onde os fragmentos são classificados como vegetação remanescente e em regeneração. Como corredores, temos vegetação de restinga, rios, vegetação ciliar e vias. Três fragmentos possuem mais de 800 hectares. Fator esse interessante, sendo que áreas maiores são reconhecidas como mais eficientes para abrigar mais espécies. Quando incorporamos o fator de forma nesta avaliação, este foi elevado nos maiores fragmentos. Esse padrão indica que a forma desses fragmentos gera um alto valor de perímetro e, conseqüentemente, um efeito de borda possivelmente maior. No entanto, isso não significa que esses e outros remanescentes florestais não sejam importantes nessa paisagem fragmentada. Esses dados indicam que ações podem ser propostas para obter um perímetro reduzido e, assim, reduzir o fator de forma. Palavras-chave: Ecologia da paisagem, fragmentação, conservação, biodiversidade.","PeriodicalId":410031,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Aquatic Science and Technology","volume":"280 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-07-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"ECOLOGIA DA PAISAGEM COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE\",\"authors\":\"Carlos Eduardo Zimmermann, Márcio Piazera, Vanessa Dambrowski, Luiz Alberto Severo Da Silva Junior\",\"doi\":\"10.14210/BJAST.V21N2.12563\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A fragmentação é um dos principais fatores de perda de biodiversidade. Estudos dentro de uma abordagem integrada da paisagem buscam ampliar a condição de conectividade da matriz que envolve os fragmentos para garantir a permanência das espécies. O objetivo deste estudo foi avaliar os fragmentos florestais na foz do Rio Itajaí-Açu, quanto à área, perímetro e forma. A área selecionada abrange o município de Itajaí e Navegantes. Para a identificação dos elementos da paisagem (matriz, corredores e manchas), utilizou-se uma imagem da área obtida a partir do Atlas Ambiental da Foz do Rio Itajaí-Açu. Foram selecionados 8 fragmentos para duas métricas, área e perímetro. A delimitação da área urbanizada foi obtida com o software GIMP. A área e perimetro dos fragmentos foram obtidos com o aplicativo Google Earth. A partir das métricas áreas e perímetor foi calculado o fator de forma para cada fragmento. Na área de estudo a matriz foi classificada como urbanizada, onde os fragmentos são classificados como vegetação remanescente e em regeneração. Como corredores, temos vegetação de restinga, rios, vegetação ciliar e vias. Três fragmentos possuem mais de 800 hectares. Fator esse interessante, sendo que áreas maiores são reconhecidas como mais eficientes para abrigar mais espécies. Quando incorporamos o fator de forma nesta avaliação, este foi elevado nos maiores fragmentos. Esse padrão indica que a forma desses fragmentos gera um alto valor de perímetro e, conseqüentemente, um efeito de borda possivelmente maior. No entanto, isso não significa que esses e outros remanescentes florestais não sejam importantes nessa paisagem fragmentada. Esses dados indicam que ações podem ser propostas para obter um perímetro reduzido e, assim, reduzir o fator de forma. Palavras-chave: Ecologia da paisagem, fragmentação, conservação, biodiversidade.\",\"PeriodicalId\":410031,\"journal\":{\"name\":\"Brazilian Journal of Aquatic Science and Technology\",\"volume\":\"280 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-07-10\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"1\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Brazilian Journal of Aquatic Science and Technology\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.14210/BJAST.V21N2.12563\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Brazilian Journal of Aquatic Science and Technology","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14210/BJAST.V21N2.12563","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
ECOLOGIA DA PAISAGEM COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
A fragmentação é um dos principais fatores de perda de biodiversidade. Estudos dentro de uma abordagem integrada da paisagem buscam ampliar a condição de conectividade da matriz que envolve os fragmentos para garantir a permanência das espécies. O objetivo deste estudo foi avaliar os fragmentos florestais na foz do Rio Itajaí-Açu, quanto à área, perímetro e forma. A área selecionada abrange o município de Itajaí e Navegantes. Para a identificação dos elementos da paisagem (matriz, corredores e manchas), utilizou-se uma imagem da área obtida a partir do Atlas Ambiental da Foz do Rio Itajaí-Açu. Foram selecionados 8 fragmentos para duas métricas, área e perímetro. A delimitação da área urbanizada foi obtida com o software GIMP. A área e perimetro dos fragmentos foram obtidos com o aplicativo Google Earth. A partir das métricas áreas e perímetor foi calculado o fator de forma para cada fragmento. Na área de estudo a matriz foi classificada como urbanizada, onde os fragmentos são classificados como vegetação remanescente e em regeneração. Como corredores, temos vegetação de restinga, rios, vegetação ciliar e vias. Três fragmentos possuem mais de 800 hectares. Fator esse interessante, sendo que áreas maiores são reconhecidas como mais eficientes para abrigar mais espécies. Quando incorporamos o fator de forma nesta avaliação, este foi elevado nos maiores fragmentos. Esse padrão indica que a forma desses fragmentos gera um alto valor de perímetro e, conseqüentemente, um efeito de borda possivelmente maior. No entanto, isso não significa que esses e outros remanescentes florestais não sejam importantes nessa paisagem fragmentada. Esses dados indicam que ações podem ser propostas para obter um perímetro reduzido e, assim, reduzir o fator de forma. Palavras-chave: Ecologia da paisagem, fragmentação, conservação, biodiversidade.