Fernanda Aparecida Bernardo, Leandro Roberto Quintino Estevan, L. Massi, Lucas André Teixeira
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Nelas buscamos identificar elementos nos trabalhos que apontassem para as dimensões filosófico-científicas, psicológicas e pedagógicas na formação de uma concepção de mundo, considerando o trabalho como categoria fundante e como fundamento ontológico do ser social. Assim, buscamos identificar a relação entre o aspecto objetivo do conhecimento em articulação com o aspecto subjetivo do estudante na tomada de posição em relação à prática social no ensino de química. Ao longo de nossa análise ressaltamos como a Educação Química histórico-crítica pode contribuir para uma concepção de mundo materialista histórico-dialética considerando uma formação ontológica pelo trabalho, que problematiza a ciência e o cientista, considerando o caráter subjetivo e alienado deste trabalho; cujos conceitos e instrumentos psíquicos e conceituais contribuem para o pensamento abstrativo indicando o papel do conhecimento para a sociedade visando sua transformação.","PeriodicalId":262871,"journal":{"name":"Revista HISTEDBR On-line","volume":"161 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-04-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Trabalho como fundamento ontológico de uma concepção de mundo materialista, histórica e dialética para a educação em química\",\"authors\":\"Fernanda Aparecida Bernardo, Leandro Roberto Quintino Estevan, L. 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Trabalho como fundamento ontológico de uma concepção de mundo materialista, histórica e dialética para a educação em química
Partindo da constatação das limitações existentes das orientações curriculares sobre as relações entre o trabalho e o desenvolvimento humano, neste artigo objetivamos aprofundar a compreensão do trabalho como fundamento ontológico em articulação com as dimensões filosófico-científicas, psicológicas e pedagógicas na formação de uma concepção de mundo materialista, histórica e dialética. Isso foi feito por meio da identificação e caracterização da categoria trabalho em dez trabalhos de pesquisa em Educação Química e duas entrevistas realizadas com pesquisadores da área. Esse conjunto de dados foi analisado em três categorias: 1. Trabalho como categoria marxiana; 2. Categoria trabalho e educação; 3. Categoria trabalho e educação em química. Nelas buscamos identificar elementos nos trabalhos que apontassem para as dimensões filosófico-científicas, psicológicas e pedagógicas na formação de uma concepção de mundo, considerando o trabalho como categoria fundante e como fundamento ontológico do ser social. Assim, buscamos identificar a relação entre o aspecto objetivo do conhecimento em articulação com o aspecto subjetivo do estudante na tomada de posição em relação à prática social no ensino de química. Ao longo de nossa análise ressaltamos como a Educação Química histórico-crítica pode contribuir para uma concepção de mundo materialista histórico-dialética considerando uma formação ontológica pelo trabalho, que problematiza a ciência e o cientista, considerando o caráter subjetivo e alienado deste trabalho; cujos conceitos e instrumentos psíquicos e conceituais contribuem para o pensamento abstrativo indicando o papel do conhecimento para a sociedade visando sua transformação.