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O artigo busca realizar uma analise a respeito das implicações intervencionistas do Estado brasileiro durante os ciclos em que foi diretamente influenciado pela ideologia desenvolvimentista, que se compreende entre os anos de 1950-1960 e 2007-2010. Na esteira das análises, também se problematiza sobre os desdobramentos desse processo de recorrente intervenção do aparato estatal sobre o quadro conjuntural das lutas sociais pela terra no Sertão rural. Trata-se de uma pesquisa eminentemente de caráter bibliográfico, uma vez que instrumentaliza para a leitura e interpretação da realidade as produções e os fundamentos teóricos, especialmente, àqueles afigurados como clássicos do pensamento social brasileiro. De outro lado, a pesquisa também acessa informações estatísticas e dados publicados por fontes oficiais para fundamentar as considerações que desenvolve. São problematizadas as particularidades da formação econômico-social da região sertaneja, as relações sociais de produção e de poder que lhes são características, para em seguida tecer considerações sobre o significado da política desenvolvimentista ante aos conflitos agrários nos períodos em questão. Em síntese, é possível afirmar que essa política se afigurou, em certa medida, num artifício direcionado para o apaziguamento das lutas sociais.