B. S. Chaves, Tiago Filizzola Lima, Laura Magalhães Rocha e Silva, Brisa Lourenço Braga, Fábio Henriques Fernandes, Plínio Lucas da Silva Catalán
{"title":"流行时期的流行推广和农业生态学","authors":"B. S. Chaves, Tiago Filizzola Lima, Laura Magalhães Rocha e Silva, Brisa Lourenço Braga, Fábio Henriques Fernandes, Plínio Lucas da Silva Catalán","doi":"10.14393/ree-v0n00-63010","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo analisa o curso “Agroecologia e Pandemia: reflexões sobre o presente e outros futuros possíveis”, como experiência sobre o papel da agroecologia no contexto atual, em que contradições do modelo capitalista estão potencializadas pela crise sanitária de Covid-19. O curso foi promovido pelo “Programa SoFiA” de extensão popular e divulgação científica, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Problematizam-se as desigualdades brasileiras vinculadas ao modelo produtivo hegemonizado pelo agronegócio, junto aos processos de vulnerabilização social e aumento da fome. A agroecologia tornou-se espaço agregador de sujeitos e grupos para construir uma agenda de transformações fundamentada na prática cooperativa e em favor de saberes populares, tradicionais e ancestrais fortemente invisibilizados. O percurso do texto inclui: histórico sobre as práticas extensionistas; os processos metodológicos baseados em diálogos horizontais para a concepção, execução e análise dos resultados do curso a partir de seus eixos, dos desafios impostos pelo distanciamento social e da reconfiguração do fazer agroecológico no ambiente virtual; e discussão dos resultados. As conclusões apontam que foi possível propiciar um lugar de encontro em que a prática extensionista pôde se constituir como aglutinadora de coletivos em defesa da soberania alimentar, da democracia e da emancipação humana.","PeriodicalId":226649,"journal":{"name":"Revista Em Extensão","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Extensão popular e agroecologia em tempos de pandemia\",\"authors\":\"B. S. Chaves, Tiago Filizzola Lima, Laura Magalhães Rocha e Silva, Brisa Lourenço Braga, Fábio Henriques Fernandes, Plínio Lucas da Silva Catalán\",\"doi\":\"10.14393/ree-v0n00-63010\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O artigo analisa o curso “Agroecologia e Pandemia: reflexões sobre o presente e outros futuros possíveis”, como experiência sobre o papel da agroecologia no contexto atual, em que contradições do modelo capitalista estão potencializadas pela crise sanitária de Covid-19. O curso foi promovido pelo “Programa SoFiA” de extensão popular e divulgação científica, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Problematizam-se as desigualdades brasileiras vinculadas ao modelo produtivo hegemonizado pelo agronegócio, junto aos processos de vulnerabilização social e aumento da fome. A agroecologia tornou-se espaço agregador de sujeitos e grupos para construir uma agenda de transformações fundamentada na prática cooperativa e em favor de saberes populares, tradicionais e ancestrais fortemente invisibilizados. O percurso do texto inclui: histórico sobre as práticas extensionistas; os processos metodológicos baseados em diálogos horizontais para a concepção, execução e análise dos resultados do curso a partir de seus eixos, dos desafios impostos pelo distanciamento social e da reconfiguração do fazer agroecológico no ambiente virtual; e discussão dos resultados. As conclusões apontam que foi possível propiciar um lugar de encontro em que a prática extensionista pôde se constituir como aglutinadora de coletivos em defesa da soberania alimentar, da democracia e da emancipação humana.\",\"PeriodicalId\":226649,\"journal\":{\"name\":\"Revista Em Extensão\",\"volume\":\"20 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-10-29\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Em Extensão\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.14393/ree-v0n00-63010\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Em Extensão","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14393/ree-v0n00-63010","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Extensão popular e agroecologia em tempos de pandemia
O artigo analisa o curso “Agroecologia e Pandemia: reflexões sobre o presente e outros futuros possíveis”, como experiência sobre o papel da agroecologia no contexto atual, em que contradições do modelo capitalista estão potencializadas pela crise sanitária de Covid-19. O curso foi promovido pelo “Programa SoFiA” de extensão popular e divulgação científica, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Problematizam-se as desigualdades brasileiras vinculadas ao modelo produtivo hegemonizado pelo agronegócio, junto aos processos de vulnerabilização social e aumento da fome. A agroecologia tornou-se espaço agregador de sujeitos e grupos para construir uma agenda de transformações fundamentada na prática cooperativa e em favor de saberes populares, tradicionais e ancestrais fortemente invisibilizados. O percurso do texto inclui: histórico sobre as práticas extensionistas; os processos metodológicos baseados em diálogos horizontais para a concepção, execução e análise dos resultados do curso a partir de seus eixos, dos desafios impostos pelo distanciamento social e da reconfiguração do fazer agroecológico no ambiente virtual; e discussão dos resultados. As conclusões apontam que foi possível propiciar um lugar de encontro em que a prática extensionista pôde se constituir como aglutinadora de coletivos em defesa da soberania alimentar, da democracia e da emancipação humana.