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TROCAS ENTRE ARTE CONTEMPORÂNEA E “CULTURA POPULAR”: CARLOS VERGARA E O CACIQUE DE RAMOS
A constatação da operacionalidade da arte, especialmente a arte contemporânea, no “campo ampliado da cultura”, dado a impossibilidade de tratá-la em termos de autonomia e muito menos de esteticismo, como propôs Hal Foster (2014, p. 174), demandam trabalhos e pesquisas que busquem investigar como produções artísticas se relacionam com outros campos, como aquele denominado de “cultura popular”. Em Carnaval-ritual: Carlos Vergara e Cacique de Ramos (2021), o pesquisador e professor Maurício Barros de Castro parte da relação do artista visual Carlos Vergara (1941) com o carnaval de rua do Rio de Janeiro, particularmente o bloco carnavalesco Cacique de Ramos (1961), para propor uma abordagem possível que considere, para além de diálogos, trânsitos e imbricamentos entre arte contemporânea e “cultura popular”. Trata-se aqui de abordar a “cultura popular” não como tema para a arte, como de certo modo caracterizou parte de nossa produção modernista. Diferentemente, Castro propõe pensarmos metodologicamente a partir de outros modos, nos quais se compreende essas manifestações integradas aos processos de criação e ao desenvolvimento poético do artista.