{"title":"片段:一个没有摄影诗歌器官的身体","authors":"Josicléia Gomes de Souza","doi":"10.13102/lm.v14i1.7749","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A mistura de gêneros literários é uma realidade na literatura desde o século XIX. Essas experiências de mistura aconteceram entre linguagens artísticas. O presente trabalho se inscreve no campo dos estudos interartes e faz uma análise do fotolivropoema Fragmento (2003), de João de Jesus Paes Loureiro, resultado de um agenciamento com a dançarina Ana Unger e o fotógrafo Luiz Braga, percebendo o referido livro como um Corpo sem Órgãos (CsO), a partir de Deleuze e Guattari, pelo fato de o livro representar uma quebra nas barreiras que separaram a linguagem da poesia e da dança, sendo estas aproximadas e recriadas a partir da linguagem fotográfica. Em termos de poesia o livro recupera experimentações visuais e propõe outras novas, em diálogo com o corpo dançante. O olhar e o registro do fotógrafo é fundamente na mediação e costura desse diálogo. O resultado é corpo poético que escapa às estratificações da hiperexposição da era digital, fazendo com que o corpo entre em um devir dançante com a poesia a fotografia. Além de Deleuze e Guattari, também é trabalhado neste estudo o conceito de corpo narcísico na hiperexposição digital a partir de Byung-Chul Han, e também os estudos de Walter Benjamin sobre a arte na modernidade.","PeriodicalId":346819,"journal":{"name":"Revista Légua & Meia","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-02-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"FRAGMENTO: UM CORPO SEM ÓRGÃOS DE FOTOPOEMADANÇA\",\"authors\":\"Josicléia Gomes de Souza\",\"doi\":\"10.13102/lm.v14i1.7749\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A mistura de gêneros literários é uma realidade na literatura desde o século XIX. Essas experiências de mistura aconteceram entre linguagens artísticas. O presente trabalho se inscreve no campo dos estudos interartes e faz uma análise do fotolivropoema Fragmento (2003), de João de Jesus Paes Loureiro, resultado de um agenciamento com a dançarina Ana Unger e o fotógrafo Luiz Braga, percebendo o referido livro como um Corpo sem Órgãos (CsO), a partir de Deleuze e Guattari, pelo fato de o livro representar uma quebra nas barreiras que separaram a linguagem da poesia e da dança, sendo estas aproximadas e recriadas a partir da linguagem fotográfica. Em termos de poesia o livro recupera experimentações visuais e propõe outras novas, em diálogo com o corpo dançante. O olhar e o registro do fotógrafo é fundamente na mediação e costura desse diálogo. O resultado é corpo poético que escapa às estratificações da hiperexposição da era digital, fazendo com que o corpo entre em um devir dançante com a poesia a fotografia. Além de Deleuze e Guattari, também é trabalhado neste estudo o conceito de corpo narcísico na hiperexposição digital a partir de Byung-Chul Han, e também os estudos de Walter Benjamin sobre a arte na modernidade.\",\"PeriodicalId\":346819,\"journal\":{\"name\":\"Revista Légua & Meia\",\"volume\":\"8 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-02-23\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Légua & Meia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.13102/lm.v14i1.7749\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Légua & Meia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.13102/lm.v14i1.7749","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A mistura de gêneros literários é uma realidade na literatura desde o século XIX. Essas experiências de mistura aconteceram entre linguagens artísticas. O presente trabalho se inscreve no campo dos estudos interartes e faz uma análise do fotolivropoema Fragmento (2003), de João de Jesus Paes Loureiro, resultado de um agenciamento com a dançarina Ana Unger e o fotógrafo Luiz Braga, percebendo o referido livro como um Corpo sem Órgãos (CsO), a partir de Deleuze e Guattari, pelo fato de o livro representar uma quebra nas barreiras que separaram a linguagem da poesia e da dança, sendo estas aproximadas e recriadas a partir da linguagem fotográfica. Em termos de poesia o livro recupera experimentações visuais e propõe outras novas, em diálogo com o corpo dançante. O olhar e o registro do fotógrafo é fundamente na mediação e costura desse diálogo. O resultado é corpo poético que escapa às estratificações da hiperexposição da era digital, fazendo com que o corpo entre em um devir dançante com a poesia a fotografia. Além de Deleuze e Guattari, também é trabalhado neste estudo o conceito de corpo narcísico na hiperexposição digital a partir de Byung-Chul Han, e também os estudos de Walter Benjamin sobre a arte na modernidade.