{"title":"在地理教学中使用放克作为教学工具","authors":"Ludmylla Soares dos Santos Gonçalves","doi":"10.33025/grgcp2.v8i15.3465","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem o intuito de investigar de quais formas o Funk pode servir como ferramenta didática no Ensino de Geografia. As culturas que se reproduzem na sociedade, também aparecem na escola, porém não necessariamente são legitimadas pelo currículo escolar. Antes da promulgação da lei 10.639/03 que prevê a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, o Funk apesar de ser validado pelos parâmetros curriculares como cultura, na prática escolar não era explorado como potência e criatividade e, mesmo assim, após esta conquista da lei, ainda há rejeições quanto à existência do Funk no espaço escolar. O Funk pode ser adotado como uma estratégia para se aproximar de estudantes que expressam em suas corporeidades a vivência com esse movimento, mas não deve se limitar a isso. Este artigo traz a proposta de que professoras e professores se comprometam com uma educação antirracista ao desconstruir estereótipos racistas criados a respeito das africanidades no Brasil e conheçam diferentes possibilidades do Funk como recurso didático. Dessa forma, é possível desenvolver, na Geografia Escolar, um olhar geográfico atento às pautas raciais, ou seja, um raciocínio geográfico escolar enegrecido. ","PeriodicalId":125094,"journal":{"name":"Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II","volume":"393 2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O uso do funk como ferramenta didática no ensino de Geografia\",\"authors\":\"Ludmylla Soares dos Santos Gonçalves\",\"doi\":\"10.33025/grgcp2.v8i15.3465\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo tem o intuito de investigar de quais formas o Funk pode servir como ferramenta didática no Ensino de Geografia. As culturas que se reproduzem na sociedade, também aparecem na escola, porém não necessariamente são legitimadas pelo currículo escolar. Antes da promulgação da lei 10.639/03 que prevê a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, o Funk apesar de ser validado pelos parâmetros curriculares como cultura, na prática escolar não era explorado como potência e criatividade e, mesmo assim, após esta conquista da lei, ainda há rejeições quanto à existência do Funk no espaço escolar. O Funk pode ser adotado como uma estratégia para se aproximar de estudantes que expressam em suas corporeidades a vivência com esse movimento, mas não deve se limitar a isso. Este artigo traz a proposta de que professoras e professores se comprometam com uma educação antirracista ao desconstruir estereótipos racistas criados a respeito das africanidades no Brasil e conheçam diferentes possibilidades do Funk como recurso didático. Dessa forma, é possível desenvolver, na Geografia Escolar, um olhar geográfico atento às pautas raciais, ou seja, um raciocínio geográfico escolar enegrecido. \",\"PeriodicalId\":125094,\"journal\":{\"name\":\"Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II\",\"volume\":\"393 2 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-09-29\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.33025/grgcp2.v8i15.3465\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33025/grgcp2.v8i15.3465","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O uso do funk como ferramenta didática no ensino de Geografia
Este artigo tem o intuito de investigar de quais formas o Funk pode servir como ferramenta didática no Ensino de Geografia. As culturas que se reproduzem na sociedade, também aparecem na escola, porém não necessariamente são legitimadas pelo currículo escolar. Antes da promulgação da lei 10.639/03 que prevê a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, o Funk apesar de ser validado pelos parâmetros curriculares como cultura, na prática escolar não era explorado como potência e criatividade e, mesmo assim, após esta conquista da lei, ainda há rejeições quanto à existência do Funk no espaço escolar. O Funk pode ser adotado como uma estratégia para se aproximar de estudantes que expressam em suas corporeidades a vivência com esse movimento, mas não deve se limitar a isso. Este artigo traz a proposta de que professoras e professores se comprometam com uma educação antirracista ao desconstruir estereótipos racistas criados a respeito das africanidades no Brasil e conheçam diferentes possibilidades do Funk como recurso didático. Dessa forma, é possível desenvolver, na Geografia Escolar, um olhar geográfico atento às pautas raciais, ou seja, um raciocínio geográfico escolar enegrecido.