Cassiano Scott Puhl, Thaísa Jacintho Müller, Isolda Gianni de Lima
{"title":"电路方程:主动学习的策略","authors":"Cassiano Scott Puhl, Thaísa Jacintho Müller, Isolda Gianni de Lima","doi":"10.5007/1981-1322.2019.e57310","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo apresenta e discute uma estratégia de aprendizagem ativa aplicada como experimento para a construção de significados no estudo de equações, em uma turma de 9° ano do Ensino Fundamental. A atividade proposta aos estudantes compreende um circuito de questões sobre equações quadráticas, biquadradas e irracionais, e objetiva integrar a turma, atribuindo aos estudantes funções específicas e complementares. Tais funções definem papeis que aqui são chamados de solucionador, orientador e analisador de resoluções de equações. A proposta é fundamentada na teoria da aprendizagem de Vygotsky e na teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget, e, portanto, pretende propiciar momentos de interação, de cooperação e de pensamento coletivo, caracterizando-se como uma estratégia de aprendizagem ativa. Na prática, a turma é separada em equipes, sendo cada uma delas formada por três grupos, que se revezam na realização das atividades da seguinte maneira: um grupo sorteia uma equação e deve resolvê-la no quadro; outro precisa estar atento à resolução de forma a poder auxiliar os colegas em caso de dificuldade, e o terceiro grupo tem de analisar a resolução da equação sorteada, atentando à exatidão dos resultados e à adequação da linguagem matemática. Assim, a realização dos exercícios e a sua avaliação pelos pares promovem aprendizagem, e o caráter lúdico é o motor afetivo que incentiva as discussões e as reflexões para a construção do significado na experiência com equações. Além disso, a atividade oportuniza aos estudantes o desenvolvimento de habilidades de comunicação e de trabalho em equipe, que incluem respeito, cooperação e participação ativa. O resultado é o aprimoramento de conhecimentos, à medida que aprendem com os colegas e compartilham o que sabem","PeriodicalId":309174,"journal":{"name":"Revemat: Revista Eletrônica de Educação Matemática","volume":"117 6","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-09-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"Circuito de equações: uma estratégia para a aprendizagem ativa\",\"authors\":\"Cassiano Scott Puhl, Thaísa Jacintho Müller, Isolda Gianni de Lima\",\"doi\":\"10.5007/1981-1322.2019.e57310\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo apresenta e discute uma estratégia de aprendizagem ativa aplicada como experimento para a construção de significados no estudo de equações, em uma turma de 9° ano do Ensino Fundamental. A atividade proposta aos estudantes compreende um circuito de questões sobre equações quadráticas, biquadradas e irracionais, e objetiva integrar a turma, atribuindo aos estudantes funções específicas e complementares. Tais funções definem papeis que aqui são chamados de solucionador, orientador e analisador de resoluções de equações. A proposta é fundamentada na teoria da aprendizagem de Vygotsky e na teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget, e, portanto, pretende propiciar momentos de interação, de cooperação e de pensamento coletivo, caracterizando-se como uma estratégia de aprendizagem ativa. Na prática, a turma é separada em equipes, sendo cada uma delas formada por três grupos, que se revezam na realização das atividades da seguinte maneira: um grupo sorteia uma equação e deve resolvê-la no quadro; outro precisa estar atento à resolução de forma a poder auxiliar os colegas em caso de dificuldade, e o terceiro grupo tem de analisar a resolução da equação sorteada, atentando à exatidão dos resultados e à adequação da linguagem matemática. Assim, a realização dos exercícios e a sua avaliação pelos pares promovem aprendizagem, e o caráter lúdico é o motor afetivo que incentiva as discussões e as reflexões para a construção do significado na experiência com equações. Além disso, a atividade oportuniza aos estudantes o desenvolvimento de habilidades de comunicação e de trabalho em equipe, que incluem respeito, cooperação e participação ativa. O resultado é o aprimoramento de conhecimentos, à medida que aprendem com os colegas e compartilham o que sabem\",\"PeriodicalId\":309174,\"journal\":{\"name\":\"Revemat: Revista Eletrônica de Educação Matemática\",\"volume\":\"117 6\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-09-25\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"1\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revemat: Revista Eletrônica de Educação Matemática\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5007/1981-1322.2019.e57310\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revemat: Revista Eletrônica de Educação Matemática","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/1981-1322.2019.e57310","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Circuito de equações: uma estratégia para a aprendizagem ativa
Este artigo apresenta e discute uma estratégia de aprendizagem ativa aplicada como experimento para a construção de significados no estudo de equações, em uma turma de 9° ano do Ensino Fundamental. A atividade proposta aos estudantes compreende um circuito de questões sobre equações quadráticas, biquadradas e irracionais, e objetiva integrar a turma, atribuindo aos estudantes funções específicas e complementares. Tais funções definem papeis que aqui são chamados de solucionador, orientador e analisador de resoluções de equações. A proposta é fundamentada na teoria da aprendizagem de Vygotsky e na teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget, e, portanto, pretende propiciar momentos de interação, de cooperação e de pensamento coletivo, caracterizando-se como uma estratégia de aprendizagem ativa. Na prática, a turma é separada em equipes, sendo cada uma delas formada por três grupos, que se revezam na realização das atividades da seguinte maneira: um grupo sorteia uma equação e deve resolvê-la no quadro; outro precisa estar atento à resolução de forma a poder auxiliar os colegas em caso de dificuldade, e o terceiro grupo tem de analisar a resolução da equação sorteada, atentando à exatidão dos resultados e à adequação da linguagem matemática. Assim, a realização dos exercícios e a sua avaliação pelos pares promovem aprendizagem, e o caráter lúdico é o motor afetivo que incentiva as discussões e as reflexões para a construção do significado na experiência com equações. Além disso, a atividade oportuniza aos estudantes o desenvolvimento de habilidades de comunicação e de trabalho em equipe, que incluem respeito, cooperação e participação ativa. O resultado é o aprimoramento de conhecimentos, à medida que aprendem com os colegas e compartilham o que sabem