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Abstract
A categoria juventude abarca distintos modos do que é ser jovem, pois não é possível caracterizar a juventude com uma definição universal, já que há uma heterogeneidade presente na vivência juvenil, perpassando contextos e circunstâncias distintas. Diante disso, a juventude deve ser entendida em sua pluralidade. A maneira como o professor se utiliza dos saberes cotidianos adquiridos pelos jovens para promover o ensino de Geografia pode interferir na compreensão deles a respeito da cidade, e no pensamento geográfico que se constrói entre a experiência e os conteúdos escolares. Promover atividades que unam o conhecimento cotidiano dos jovens escolares aos conteúdos escolares traz a possibilidade de produzir significados aos conceitos e conteúdos, e pode potencializar diferentes raciocínios. Nesse contexto, a presente pesquisa busca contribuir com as discussões acerca das práticas socioespaciais de jovens escolares na cidade, verificando como esses jovens, a partir de suas vivências, podem desenvolver raciocínios geográficos integrando conhecimento cotidiano ao conteúdo escolar. O objetivo central do trabalho é descrever as características dos jovens escolares pesquisados e propor sugestões de atividades pedagógicas que o professor pode utilizar para o ensino de Geografia a partir do protagonismo juvenil e da formação de conceitos, visando à formação do pensamento geográfico e desenvolvimento da cidadania. A metodologia da pesquisa integrou análise de questionários e elaboração de propostas pedagógicas para o ensino. Na pesquisa, foram realizadas sugestões de atividades pedagógicas que o professor pode utilizar para o ensino de Geografia a partir do protagonismo juvenil e da formação de conceitos. Esse protagonismo e a formação de conceitos mostram que o papel principal do professor, nessa situação, é criar condições para que os jovens entendam a cidade em que vivem e se reconheçam enquanto sujeitos, ao mesmo tempo em que possam lutar por suas demandas.