{"title":"documentário me disse","authors":"Letícia Teles de Sousa, Gisely Pereira Botega","doi":"10.23925/2594-3871.2021v30i2p363-390","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Esta pesquisa analisa um documentário chamado Os Caminhos Desconhecidos do Mundo Luz e busca apresentar compreensões sobre o lugar das infâncias numa comunidade em situação de vulnerabilidade social da Região da Grande Florianópolis, identificando cenas que mostram a arte como produção estética da existência. Partindo da análise das práticas discursivas (Spink, 2013), tecemos análises sobre a infância como obra de arte, considerando a arte um recurso estético de afirmação da vida, sobretudo entendendo que as fronteiras estabelecidas entre a cidade e comunidade evidenciam os efeitos das violências. Como resultados, compreende-se a violência como estrutural e estruturante da nossa sociedade e que é feita nos dispositivos da biopolítica e necropolítica. Além disso, as crianças vistas na alegoria da pipa reivindicam uma vida que quer se expandir por outros espaços, colocando para a Psicologia a necessidade de ampliação dos modos de encontro e intervenção com elas nas comunidades do nosso País.","PeriodicalId":30262,"journal":{"name":"Psicologia em Revista","volume":"27 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Psicologia em Revista","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.23925/2594-3871.2021v30i2p363-390","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Esta pesquisa analisa um documentário chamado Os Caminhos Desconhecidos do Mundo Luz e busca apresentar compreensões sobre o lugar das infâncias numa comunidade em situação de vulnerabilidade social da Região da Grande Florianópolis, identificando cenas que mostram a arte como produção estética da existência. Partindo da análise das práticas discursivas (Spink, 2013), tecemos análises sobre a infância como obra de arte, considerando a arte um recurso estético de afirmação da vida, sobretudo entendendo que as fronteiras estabelecidas entre a cidade e comunidade evidenciam os efeitos das violências. Como resultados, compreende-se a violência como estrutural e estruturante da nossa sociedade e que é feita nos dispositivos da biopolítica e necropolítica. Além disso, as crianças vistas na alegoria da pipa reivindicam uma vida que quer se expandir por outros espaços, colocando para a Psicologia a necessidade de ampliação dos modos de encontro e intervenção com elas nas comunidades do nosso País.