Iara Rafaela Gomes, Átila Firmino Dantas, Tiago Fernando Gomes Barbosa
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Abstract
O presente artigo traz como objetivo discutir e analisar as experiências no fazer pedagógico remoto à luz das legislações produzidas em tempos de pandemia da Covid-19. Tomam-se como pontos de partida as orientações preconizadas em órgãos educacionais, como também as observações empíricas dessas práticas no âmbito escolar. No tocante à metodologia de análise, utilizou-se da abordagem qualitativa, nos remetendo às narrativas, experiências e à análise de documentos oficiais como procedimento para compreensão do fenômeno que ainda se encontra em pleno curso. Em face das restrições impostas pela pandemia e da demanda urgente pela necessidade da não paralisação do ensino, os órgãos competentes passaram a produzir documentos de orientação para os sistemas de ensino públicos e privados visando a continuidade das aulas. Desse modo, a comunidade escolar passou a incorporar em sua rotina plataformas digitais e recursos até então não utilizados no ensino presencial, de modo a permitir a autonomia na gestão dos conteúdos e a incorporação de uma didática ligada à virtualização da aprendizagem. Assim, a flexibilização das medidas relacionadas à extensão do ano letivo, a incorporação em um continuum, associado a uma interação de plataformas digitais foram elementos que proporcionaram um novo momento no fazer pedagógico brasileiro. Em sincronia a tudo isso, materializou-se um conjunto de ações preconizadas em documentos nacionais e internacionais de acesso ao ambiente virtual como uma possibilidade de dialogar com as competências e habilidades da educação no século XXI.