{"title":"Percepções dos alunos do IFMS Corumbá sobre agroecologia e segurança alimentar","authors":"Mariane da Silva Costa, Edgar Aparecido da Costa","doi":"10.4025/bolgeogr.v40.a2022.e61460","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo é um recorte de dissertação que investigou hábitos e noções sobre agroecologia e segurança alimentar com estudantes de nível técnico do Campus Corumbá do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS). O objetivo foi descrever e discutir a percepção dos alunos do Campus Corumbá sobre agroecologia e segurança alimentar. Utilizou-se de metodologia descritiva e quantitativa. Após pesquisas bibliográficas e documentais, o meio interrogativo adotado foi o questionário com perguntas abertas e fechadas. Houve a necessidade de ser aplicado por meios digitais devido à pandemia da Covid-19 que limitou o acesso presencial aos estudantes no ano da pesquisa (2020). As questões abordaram as concepções dos jovens em relação aos hábitos alimentares saudáveis, percepções sobre a política pública da merenda e entendimento de como a agroecologia impacta na produção dos alimentos. Boa parte dos estudantes informaram não saber o significado de agroecologia e os que expuseram sua opinião fizeram relações com agricultura, ecossistema, alimentos saudáveis ou sem agrotóxicos. Os que frequentavam a feira agroecológica no campus disseram optar, na maioria das vezes, pela compra de alimentos como bolo, doces caseiros e mel, mesmo fazendo compras de verduras, como alface. Por outro lado, ao visitarem as feiras da cidade, fora do contexto agroecológico, adquirem os mais diversos produtos como roupas, CDs e DVDs, salgados, refrigerante, assim como os alimentos in natura vendidos pelos feirantes. Em relação ao questionamento sobre a segurança alimentar, as respostas variaram entre quantidade e qualidade da alimentação, e o consumo de alimentos saudáveis, naturais ou sem agrotóxicos. Depreendeu-se, por esta pesquisa, a necessidade de informar aos jovens – e a escola é um ambiente propício para tal - o valor dos alimentos e a importância da agroecologia e da segurança alimentar.","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"26 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-10-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Boletim de Geografia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4025/bolgeogr.v40.a2022.e61460","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo é um recorte de dissertação que investigou hábitos e noções sobre agroecologia e segurança alimentar com estudantes de nível técnico do Campus Corumbá do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS). O objetivo foi descrever e discutir a percepção dos alunos do Campus Corumbá sobre agroecologia e segurança alimentar. Utilizou-se de metodologia descritiva e quantitativa. Após pesquisas bibliográficas e documentais, o meio interrogativo adotado foi o questionário com perguntas abertas e fechadas. Houve a necessidade de ser aplicado por meios digitais devido à pandemia da Covid-19 que limitou o acesso presencial aos estudantes no ano da pesquisa (2020). As questões abordaram as concepções dos jovens em relação aos hábitos alimentares saudáveis, percepções sobre a política pública da merenda e entendimento de como a agroecologia impacta na produção dos alimentos. Boa parte dos estudantes informaram não saber o significado de agroecologia e os que expuseram sua opinião fizeram relações com agricultura, ecossistema, alimentos saudáveis ou sem agrotóxicos. Os que frequentavam a feira agroecológica no campus disseram optar, na maioria das vezes, pela compra de alimentos como bolo, doces caseiros e mel, mesmo fazendo compras de verduras, como alface. Por outro lado, ao visitarem as feiras da cidade, fora do contexto agroecológico, adquirem os mais diversos produtos como roupas, CDs e DVDs, salgados, refrigerante, assim como os alimentos in natura vendidos pelos feirantes. Em relação ao questionamento sobre a segurança alimentar, as respostas variaram entre quantidade e qualidade da alimentação, e o consumo de alimentos saudáveis, naturais ou sem agrotóxicos. Depreendeu-se, por esta pesquisa, a necessidade de informar aos jovens – e a escola é um ambiente propício para tal - o valor dos alimentos e a importância da agroecologia e da segurança alimentar.