{"title":"DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL NOS AMBIENTES DE MONTANHA ARGENTINOS: POLÍTICAS INSTITUCIONAIS E AÇÕES PÚBLICAS","authors":"Amazile López Netto, A. M. D. Aquino, R. Assis","doi":"10.4025/BOLGEOGR.V37I1.37011","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A Argentina encontra-se em segundo lugar entre os países com maior área montanhosa na América Latina; sendo o país reconhecido pelos altos picos encontrados nos Andes, como o Monte Aconcágua. Porém a maioria das montanhas argentinas encontra-se entre altitudes de 501 a 2.000 metros e estão localizadas em diversas ecorregiões, como Yungas, Monte de Sierras y Bolsones, e Puna. Os ambientes de montanha fazem parte da cultura argentina, destacando-se em sua história agroambiental, como em Quebrada de Humauaca. A Argentina ratificou convênios internacionais que podem ser considerados úteis na tutela dos ambientes de montanhas para a regulação de atividades que neles são desenvolvidas, destacando-se: Agenda 21; Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural; Convenção sobre Diversidade Biológica; e Convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Realizou-se revisão bibliográfica, análise crítica de dados secundários e entrevista aberta com membro do “Comité para el Desarrollo Sustentable de las Regiones Montañosas de la República Argentina” (CDSM-Argentina), para refletir sobre políticas institucionais e ações públicas que podem afetar o desenvolvimento rural sustentável nos ambientes de montanha argentinos. O CDSM-Argentina é considerado pelas Nações Unidas exemplo a ser observado, com destaque para as ações públicas relacionadas ao turismo rural. Apesar de não existir no país legislação específica que apoie o desenvolvimento rural sustentável em ambientes de montanha, há legislação específica relacionada a conservação ambiental das altas, médias e baixas montanhas. Ações públicas voltadas aos sistemas agroflorestais, pagamento por serviços ambientais e denominações territoriais agroalimentares necessitam de maior atenção do governo argentino.","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"39 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Boletim de Geografia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4025/BOLGEOGR.V37I1.37011","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A Argentina encontra-se em segundo lugar entre os países com maior área montanhosa na América Latina; sendo o país reconhecido pelos altos picos encontrados nos Andes, como o Monte Aconcágua. Porém a maioria das montanhas argentinas encontra-se entre altitudes de 501 a 2.000 metros e estão localizadas em diversas ecorregiões, como Yungas, Monte de Sierras y Bolsones, e Puna. Os ambientes de montanha fazem parte da cultura argentina, destacando-se em sua história agroambiental, como em Quebrada de Humauaca. A Argentina ratificou convênios internacionais que podem ser considerados úteis na tutela dos ambientes de montanhas para a regulação de atividades que neles são desenvolvidas, destacando-se: Agenda 21; Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural; Convenção sobre Diversidade Biológica; e Convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Realizou-se revisão bibliográfica, análise crítica de dados secundários e entrevista aberta com membro do “Comité para el Desarrollo Sustentable de las Regiones Montañosas de la República Argentina” (CDSM-Argentina), para refletir sobre políticas institucionais e ações públicas que podem afetar o desenvolvimento rural sustentável nos ambientes de montanha argentinos. O CDSM-Argentina é considerado pelas Nações Unidas exemplo a ser observado, com destaque para as ações públicas relacionadas ao turismo rural. Apesar de não existir no país legislação específica que apoie o desenvolvimento rural sustentável em ambientes de montanha, há legislação específica relacionada a conservação ambiental das altas, médias e baixas montanhas. Ações públicas voltadas aos sistemas agroflorestais, pagamento por serviços ambientais e denominações territoriais agroalimentares necessitam de maior atenção do governo argentino.
阿根廷是拉丁美洲山区面积第二多的国家;这个国家以安第斯山脉的高山而闻名,比如阿空加瓜山。然而,大多数阿根廷山脉的海拔在501米到2000米之间,位于几个生态区,如Yungas, Monte de sierra y Bolsones和Puna。山区环境是阿根廷文化的一部分,在其农业环境历史中脱颖而出,如Quebrada de Humauaca。阿根廷批准了一些国际公约,这些公约可被认为有助于保护山区环境,以规范在山区开展的活动,特别是:《21世纪议程》;保护世界文化和自然遗产公约;生物多样性公约;以及联合国气候变化框架公约。实现了文献回顾、分析的辅助数据和开放采访“el Desarrollo委员会的成员是从Regiones Sustentable骑ñosas的阿根廷共和国”(CDSM = =),以反映在政治制度和公共活动可能会影响农村可持续发展了阿根廷山地环境。联合国认为阿根廷的CDSM是一个值得注意的例子,特别是在与乡村旅游有关的公共行动方面。虽然巴西没有支持山区环境可持续农村发展的具体立法,但有与高、中、低山区环境保护有关的具体立法。针对农林复合系统、环境服务支付和农业食品领土指定的公共行动需要阿根廷政府给予更多关注。