Carla Solange Melo Escórcio Dourado, Amália Roberta de Morais Barbosa, Luana Mota Martins, J. Vaz, Ana Karoline Matos da Silva, Francisco Huemerson de Sousa Pinto, Klaytow Kley da Silva Caetano, Rita de Cássia de Lima Idalino
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Abstract
Câncer de mama, o mais incidente no mundo depois do câncer de pulmão, é o que mais atinge as mulheres em todo o planeta. O presente trabalho propôs investigar como também avaliar a adequação às diretrizes nacionais e a qualidade do rastreamento mamográfico no estado do Piauí. Trata-se de um estudo descritivo realizado a partir dos dados secundários do Sistema de Informação do Câncer e do Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde, de 2016 a 2019. O Piauí foi o estado do Nordeste que mais amplificou a produção de mamografias chegando a um aumento percentual de 4.146,11%. Houve predomínio de mamografias de rastreamento em mulheres de 50 a 69 anos, público-alvo do rastreio do câncer de mama. O número de exames realizados anualmente ultrapassou a periodicidade bienal. As mamografias de rastreamento com realização em até 30 dias superaram as mamografias diagnósticas em todo o período do estudo. Os exames com resultado em até 30 dias apresentaram percentuais maiores para mamografias diagnósticas nos anos de 2016 e 2017 que para os exames de rastreamento, com uma queda considerável nos anos seguintes. As mamografias de rastreamento apresentaram BI-RADS 1 e 2 e nos resultados de BI-RADS inconclusivos, os percentuais foram mais expressivos. A razão entre biópsias e mamografias com resultados BI-RADS 4 e 5 oscilou entre 0,01 e 1,0. Nosso estudo constatou que o Piauí, nesse intervalo de tempo, conseguiu melhorar o acesso à mamografia, entretanto, houve baixa cobertura associada à inadequação das diretrizes técnicas nacionais do rastreamento mamográfico