{"title":"BREVES APONTAMENTOS REFERENTES À NOÇÃO DE NATUREZA INSTITUÍDA PELO CONJUNTO DE CONHECIMENTOS DAS IDADES ANTIGA E MEDIEVAL","authors":"Maurício Sérgio Bergamo, Fabrício Pedroso Bauab","doi":"10.4025/BOLGEOGR.V38I2.43051","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo flui para o âmbito geográfico através do conceito de natureza e, tem por objetivo analisar a relação entre os processos epistemológicos e a cosmovisão, instituída pelo homem, nas Idades Antiga e Medieval. Essa tarefa remete a um itinerário científico, filosófico e artístico, estreitamente ligado ao progresso da civilização Ocidental. Destacar-se-ão, assim, as principais características dos saberes Antigos e Medievais e, desse modo, defender-se-á que os semblantes invisíveis, imateriais e sagrados, atributos qualitativos da natureza daquelas épocas, decorrem da elaboração dos conjuntos metafísicos, míticos e alegóricos elaborados pelos pensadores que viveram e muito se dedicaram, intelectualmente, nessas periodizações históricas. Os principais sistemas filosóficos da Antiguidade, de Aristóteles e Platão, da mesma maneira que o conjunto de pensamentos de São Tomás de Aquino e Santo Agostinho, significativos pensadores do período Medieval, serão analisados, brevemente, para defender-se os aspectos qualitativos, metafísicos e imateriais do cosmos. Importantes representações artísticas serão apresentadas, com o intuito de mostrar alguns dos principais semblantes da concepção de natureza, intrínsecas àqueles períodos históricos. Nisso reside a potência da intelectualidade humana. Através da análise interdisciplinar, envolvida por conteúdos da Geografia, da Filosofia e da História da Ciência, busca-se vincular temáticas muito importantes da Ciência Geográfica a parâmetros mais amplos, conformando, dessa maneira, uma análise e um discurso bastante eficientes e necessários aos debates promovidos nos ambientes universitários.","PeriodicalId":31646,"journal":{"name":"Boletim de Geografia","volume":"30 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Boletim de Geografia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4025/BOLGEOGR.V38I2.43051","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo flui para o âmbito geográfico através do conceito de natureza e, tem por objetivo analisar a relação entre os processos epistemológicos e a cosmovisão, instituída pelo homem, nas Idades Antiga e Medieval. Essa tarefa remete a um itinerário científico, filosófico e artístico, estreitamente ligado ao progresso da civilização Ocidental. Destacar-se-ão, assim, as principais características dos saberes Antigos e Medievais e, desse modo, defender-se-á que os semblantes invisíveis, imateriais e sagrados, atributos qualitativos da natureza daquelas épocas, decorrem da elaboração dos conjuntos metafísicos, míticos e alegóricos elaborados pelos pensadores que viveram e muito se dedicaram, intelectualmente, nessas periodizações históricas. Os principais sistemas filosóficos da Antiguidade, de Aristóteles e Platão, da mesma maneira que o conjunto de pensamentos de São Tomás de Aquino e Santo Agostinho, significativos pensadores do período Medieval, serão analisados, brevemente, para defender-se os aspectos qualitativos, metafísicos e imateriais do cosmos. Importantes representações artísticas serão apresentadas, com o intuito de mostrar alguns dos principais semblantes da concepção de natureza, intrínsecas àqueles períodos históricos. Nisso reside a potência da intelectualidade humana. Através da análise interdisciplinar, envolvida por conteúdos da Geografia, da Filosofia e da História da Ciência, busca-se vincular temáticas muito importantes da Ciência Geográfica a parâmetros mais amplos, conformando, dessa maneira, uma análise e um discurso bastante eficientes e necessários aos debates promovidos nos ambientes universitários.