João Gabriel Modesto, Giovanna Araújo Fonseca, Geisianny Pereira de Sousa
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Abstract
A ampliação do uso da tecnologia impacta em diferentes setores da sociedade, a exemplo da educação. Porém, essa ampliação de uso pode ter impactos negativos, a exemplo da nomofobia, tipo de fobia associada à tecnologia. Considerando o incremento do uso de tecnologias na educação, sobretudo durante a pandemia, a presente pesquisa buscou: i) Analisar a prevalência da nomofobia em estudantes universitários que estavam em ensino remoto por conta da pandemia; ii) Identificar a prevalência do uso do smartphone, internet e rede sociais na amostra investigada; iii) Testar a relação entre nomofobia e intensidade de uso do smartphone, internet e rede sociais. Participaram da pesquisa 72 estudantes universitários que responderam à Escala Psicométrica para Identificar níveis de Infoxicação e Nomofobia, indicaram intensidade de uso da tecnologia e informaram dados sociodemográficos. Verificou-se que 37,50% da amostra poderia ser classificada como nomofóbica. Adicionalmente, foram identificados elevados usos da tecnologia pelos estudantes para diferentes fins, como educação, redes sociais, troca de mensagens e serviços diversos. Por fim, foi encontrado que quanto maior a intensidade de uso da tecnologia, maiores os índices de nomofobia (exceto quando a tecnologia é usada para fins educacionais). Conclui-se que uma literacia digital crítica que favoreça um uso mais consciente da tecnologia pode ser um fator de proteção frente à nomofobia no âmbito da educação.