Matheus Souza da Silva, Elaisa Trajano Ferreira, Carlos Antonio de Lima Filho, Victória Karollynne Vasconcelos Basílio, Mariana dos Santos Lobo, Pedro Henrique Rezende Gava, Carolina Costa Florêncio Nunes, A. A. Correia, Heverton Valentim Colaço da Silva, Amanda de Oliveira Bernardino
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Abstract
Introdução: a hipertensão arterial sistêmica é caracterizada como um problema global de saúde pública, com crescente prevalência. Os Determinantes Sociais da Saúde apresentam relação com questões sociais, econômicas e culturais, e desempenham importante papel nos processos de adoecimento. Objetivo: investigar e descrever a relação entre o desenvolvimento e controle da hipertensão arterial sistêmica e os efeitos dos determinantes sociais da saúde, baseando a discussão por meio da abordagem proposta por Dahlgren e Whitehead. Metodologia: revisão integrativa da literatura realizada por meio de seis etapas. Foi realizado levantamento dos estudos nas bases de dados LILACS, PubMed, IBECS e SciELO, por meio da combinação dos descritores: “Hipertensão”, “Determinantes Sociais da Saúde” e “fatores de risco”. Resultados: Foram identificados 537 estudos após o levantamento inicial, foram selecionados 12 estudos para compor a amostra. A discussão foi realizada nos seguintes eixos temáticos: fatores individuais e o estilo de vida; redes sociais e comunitárias; condições de vida e de trabalho e fatores socioeconômicos, culturais e ambientais. Conclusão: fatores como nível econômico e educacional baixo, condições de habitação e ausência de uma rede de apoio podem atuar como fatores que aumentam a probabilidade do desenvolvimento e descontrole da hipertensão, além de outros determinantes, relacionados ao estilo de vida e fatores individuais, como idade superior a 45 anos, sobrepeso/obesidade, tabagismo, etilismo, estado civil solteiro, inatividade física e hábitos alimentares não saudáveis.