Ensino remoto emergencial: percepção do professor da educação básica nas produções disponíveis no banco de dados do Portal Periódico Capes, de 2020 e 2021
Jullianna Ferreira de Melo Vieira, Veralúcia Pinheiro, Y. O. E. Silva
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Abstract
A pandemia de Covid-19 forçou a adoção de medidas sanitárias restritivas para evitar a disseminação da doença, e que atingiram, entre outros setores, as escolas. As aulas presenciais foram substituídas pelas digitalmente remotas, autorizadas pelo Ministério da Educação, e para viabilizá-las foi criado o ensino remoto emergencial (ERE), a ser mediado pelas tecnologias digitais. O presente texto analisa as experiências de professores da educação básica com o novo modelo de ensino, colhidas por pesquisadores cujos artigos, produzidos nos anos de 2020 e 2021, período de surgimento e disseminação do novo coronavírus, encontram-se disponíveis no banco de dados do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Nessa revisão da literatura, constatou-se que são poucas as pesquisas sobre o ensino remoto emergencial que têm como fonte a percepção dos professores, e que em grande parte delas a tecnologia é reduzida à sua instrumentalidade técnica e ingenuidade inovadora, e concebida como neutra. Os professores ouvidos nas pesquisas analisadas sinalizaram a exclusão digital como a principal dificuldade para o desempenho de suas funções que a implementação do ERE não garantiu as condições mínimas de acesso e participação de grande parcela dos estudantes brasileiros e até mesmo de docentes.