Anderson William Marzinhowsky Benaglia, Bárbara Heller, Cristiane Furlan
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Abstract
Este artigo busca compreender as disputas de sentido atribuídas aos primeiros trinta dias do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019, nas capas da revista Veja, um dos periódicos de maior tiragem e circulação no Brasil, com aproximadamente 556 mil exemplares semanais, e nos tweets da conta pessoal do presidente, a mídia com maior número de seguidores e a que ele mais utiliza desde sua campanha. Foram analisadas, por meio de abordagem qualitativa-interpretativa, as imagens postadas no Twitter no mesmo dia da publicação de Veja e as relações com os enunciados verbais que as acompanham. Para tanto, apoiamo-nos nos conceitos de dialogismo, vozes e discurso centrípeta, de Mikhail Bakhtin (1999, 2010, 2015), e de espetacularização, de Guy Debord (1997). Concluímos que enquanto a revista põe a público a descrença em seu governo, o Twitter, em uma relação dialógica, edifica sua imagem, mostrando-o como homem de ação.