Vitor Nunes de Miranda, R. Pontes, Weidson Francisco Gonçalves Dantas, Izabel Albuquerque Libânia, M. M. Valença, Fernando Cruz
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Abstract
Introdução A dor torácica é responsável por mais de 8 milhões de admissões por ano na emergência em hospitais nos EUA. Ainda não há um consenso sobre a melhor forma de se investigar ou tratar pacientes com dor torácica, além de ser uma área de constante aprimoramento nas diversas modalidades de como intervir naqueles pacientes onde o infarto do miocárdio é a causa da dor torácica. Recomenda-se o estabelecimento de um protocolo clínico e seu fluxograma no cuidado dos pacientes com dor torácica na emergência.Objetivo Apresentam o fluxograma utilizado no Hospital da Unimed III, Unimed Recife, Recife, Brasil, para pacientes admitidos na Unidade de Emergência com dor torácica. Com o objetivo de se avaliar dados relacionados com o uso do Protocolo Clínico de Dor Torácica usado no Hospital da Unimed Recife III, verificou-se, para o período de abril a dezembro de 2020, o número de pacientes que entraram no protocolo, quantos foram diagnosticados como infarto do miocárdio com supra ou sem supra, quantos pacientes conseguiram realizar o cateterismo em até 90 minutos e a letalidade. Uma revisão breve sobre dor torácica também foi realizada.Método Dados sobre número de pacientes que entraram no protocolo de dor torácica foi obtido do prontuário eletrônico do paciente (PEP, Business Intelligence). O período estudado foi de 1º de abril até 31 de dezembro de 2020.Resultados Foram 523 pacientes inseridos no protocolo. Dos 523 pacientes com dor torácica, 40 (7,7%) receberam o diagnóstico de infarto do miocárdio, em 19/40 (47,5%) com supra. Em 88% dos pacientes que foram submetidos a um cateterismo cardíaco o tempo porta-balão foi inferior a 90 minutos, mostrando a importância de um Protocolo Clínico na assistência de pacientes cardiológicos. Não houve morte entre os pacientes com infarto do miocárdio.Conclusão Uma parcela significativa de pacientes com dor torácica por infarto do miocárdio recebeu intervenção diagnóstica e tratamento em intervalo de tempo considerado ideal para reperfusão do tecido miocárdico com isquemia. Não houve morte.