Leidiane Barbosa Rodrigues, Anna Clara Figueiredo Ferreira Batista, Vivianne Margareth Chaves Pereira Reis, R. Freitas, A. Fonseca
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Abstract
A atividade física desempenha um papel importante na adolescência, sendo considerado um indicador do estado de saúde atual e futuro de jovens adultos. As restrições do COVID-19 parecem ter repercutido na prática de atividade física (PAF) de adolescentes. Neste contexto, este estudo teve como objetivou analisar a PAF de adolescentes e fatores associados durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de um estudo transversal realizado com 287 adolescentes. O nível de atividade física foi mensurado por meio de questionário e considerado fisicamente ativo se >300 minutos/semana. Foram avaliadas questões referentes a autopercepção de saúde, perfil sociodemográfico, e fatores comportamentais. As razões de prevalência (RP) e intervalos com 95% de confiança (IC95%) foram estimados utilizando modelos múltiplos de regressão de Poisson com variância robusta. Verificou-se que durante a pandemia 34,8% dos adolescentes eram insuficientemente ativos. Na análise ajustada permaneceram associadas as seguintes variáveis: sexo (RP=1,12; IC95%1,05-1,20; p=0,001), percepção de saúde (RP=1,08; IC95%1,01-1,14; p=0,014), mudança na PAF (RP=1,13; IC95%1,06-1,20; p=0,000) e tempo assistindo TV (RP=1,09; IC95%1,02-1,16; p=0,006). Observou-se elevada prevalência de adolescentes insuficientemente ativos. Adolescentes do sexo feminino, com percepção negativa de saúde, que reduziu a PAF durante a pandemia e com tempo excessivo frente à TV, foram mais propensos a serem insuficientemente ativos