B. Barreiro, Ana Carolina Pinto Leite Freire, Ana Carolyna Teodoro Gomes de Lima, Gabriela Mello Cerqueira Ribeiro, Lara Fiebig Costa, Layla Gabriela Aires Lima, Letícia Silva de Jesus, Lígia Soares Tissi, Vinícius de Albuquerque Araújo Ávila, Ariany de Assis Moura
{"title":"Doença do Refluxo Gastroesofágico","authors":"B. Barreiro, Ana Carolina Pinto Leite Freire, Ana Carolyna Teodoro Gomes de Lima, Gabriela Mello Cerqueira Ribeiro, Lara Fiebig Costa, Layla Gabriela Aires Lima, Letícia Silva de Jesus, Lígia Soares Tissi, Vinícius de Albuquerque Araújo Ávila, Ariany de Assis Moura","doi":"10.25248/reamed.e12642.2023","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Abordar as principais técnicas cirúrgicas utilizadas em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e suas recomendações, restrições, complicações e tendências atuais. Revisão bibliográfica: A doença do refluxo gastroesofágico é um problema clínico comum. Sua etiologia é multifatorial, porém depende essencialmente da integridade da barreira anti-refluxo, com seus componentes anatômicos e funcionais. Um dos fatores que se destaca nesta doença é o distúrbio do esfíncter inferior do esôfago. A DRGE trata-se de uma afecção crônica que se desenvolve quando o refluxo do conteúdo gástrico causa sintomas incomodativos ou complicações, sendo sintomas incomodativos os definidos pelos pacientes, como, sintomas típicos de regurgitação e pirose, que causam redução na qualidade de vida. Nesse sentido, o reconhecimento precoce dos sintomas auxilia na prevenção das complicações da doença, como esôfago de Barrett e adenocarcinoma de esôfago. O objetivo do tratamento clínico é o alívio dos sintomas e o tratamento cirúrgico é indicado para aqueles que necessitam de uso contínuo de medicamentos, com intolerância ao tratamento clínico prolongado e com complicações. Considerações finais: Endoscopia digestiva alta e pHmetria esofágica são métodos diagnósticos sensíveis e os tratamentos clínicos ajudam a controlar os sintomas, mas o maior problema é manter pacientes assintomáticos ao longo do tempo.","PeriodicalId":21274,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"14","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25248/reamed.e12642.2023","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 14
Abstract
Objetivo: Abordar as principais técnicas cirúrgicas utilizadas em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e suas recomendações, restrições, complicações e tendências atuais. Revisão bibliográfica: A doença do refluxo gastroesofágico é um problema clínico comum. Sua etiologia é multifatorial, porém depende essencialmente da integridade da barreira anti-refluxo, com seus componentes anatômicos e funcionais. Um dos fatores que se destaca nesta doença é o distúrbio do esfíncter inferior do esôfago. A DRGE trata-se de uma afecção crônica que se desenvolve quando o refluxo do conteúdo gástrico causa sintomas incomodativos ou complicações, sendo sintomas incomodativos os definidos pelos pacientes, como, sintomas típicos de regurgitação e pirose, que causam redução na qualidade de vida. Nesse sentido, o reconhecimento precoce dos sintomas auxilia na prevenção das complicações da doença, como esôfago de Barrett e adenocarcinoma de esôfago. O objetivo do tratamento clínico é o alívio dos sintomas e o tratamento cirúrgico é indicado para aqueles que necessitam de uso contínuo de medicamentos, com intolerância ao tratamento clínico prolongado e com complicações. Considerações finais: Endoscopia digestiva alta e pHmetria esofágica são métodos diagnósticos sensíveis e os tratamentos clínicos ajudam a controlar os sintomas, mas o maior problema é manter pacientes assintomáticos ao longo do tempo.