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Abstract
Este artigo apresenta uma pedagogia da imagem formada durante a pandemia da Covid-19. A partir da percepção de que vivemos tempos de Coronavírus, as imagens que materializam nosso tempo foram aqui pensadas. Desde o pensamento cinematográfico deleuziano da imagem-tempo e a possibilidade de traduzir o tempo presente no imaginário do cinema, algumas considerações foram tecidas para elucidar o que define nossa experiência do agora. Assim, é apresentada a coalescência do futurismo gráfico e distópico de uma pandemia com a impressão de déjà-vu, em uma memória do atual. O artigo evoca algumas imagens da contemporaneidade como ruas vazias, uso das máscaras, governantes vulgares e funerais insólitos para testemunhar o imaginário do Coronavírus se fundindo a uma anamnese da ficção. As reflexões passam pela estética da pandemia, do vazio ao caos político: temas clichês em futuros distópicos do cinema, atualizados na realidade do presente. Pensar o tempo Coronavírus é pensar através das novas imagens que nos sitiam e das memórias que ficarão deste tempo.