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Abstract
A visão neopragmática da psicanálise discorda da centralização do self da tradição metafísica e indica uma nova redescrição de si: uma redescrição estética. Para susten-tar sua proposta, Freud é visto por Rorty como um exemplo de pensador edificante, pois a psicanálise fornece uma riqueza de desdobramentos morais e político-culturais. Em grandes linhas, nosso autor compreende o mundo psíquico, baseando-se no pen-samento de Donald Davidson, como o encontro entre “quase-pessoas” como “con-juntos de crenças e desejos”; sobretudo o consciente e o inconsciente, que considera polos paradigmáticos das instâncias psíquicas. Para compreender essa construção plural e dinâmica da subjetividade, este artigo enfatiza a análise de textos de Rorty escritos após 1989; em especial, Freud e a reflexão moral.