Isabella Maria Cruz Fantacini, L. Tinós, Cristina Cinto Araújo Pedroso
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Abstract
O objetivo desta pesquisa foi entender como adolescentes com insuficiência renal crônica transplantados percebem os atendimentos escolares hospitalares. Trata-se de um estudo qualitativo, o qual teve por base o método fenomenológico. Os dados foram coletados por meio de entrevista com roteiro semiestruturado com três adolescentes e os responsáveis por dois deles. Os dados mostraram que apenas um adolescente dispôs do atendimento escolar hospitalar. Indicaram, também, a importância desse atendimento para a continuidade da escolarização. Contudo, os dados assinalaram que os cuidados ambulatoriais de alunos-pacientes, como hemodiálise e consultas, não garantem a eles o atendimento pelas Classes Hospitalares. Conclui-se que, apesar de a legislação garantir o direito ao atendimento escolar hospitalar dos alunos-pacientes, tal serviço ainda é restritivo e não abrange a todos os casos de alunos afastados das atividades escolares por problemas de saúde.