Gabriela Pomaleski, Julia Pomaleski, Isabele Teixeira Jung, Julia Isadora Turos da Silva, Breno Rampeloti, Leticia de Rocco Fangueiro, Ana Clara Mazetti, Ana Clara Beraldo Muniz, Andreza Iolanda Apati Pinto, Jean Carl Silva
{"title":"A COVID-19 NAS GESTANTES: UMA REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Gabriela Pomaleski, Julia Pomaleski, Isabele Teixeira Jung, Julia Isadora Turos da Silva, Breno Rampeloti, Leticia de Rocco Fangueiro, Ana Clara Mazetti, Ana Clara Beraldo Muniz, Andreza Iolanda Apati Pinto, Jean Carl Silva","doi":"10.17765/2176-9192.2021v23n2e10250","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo busca elucidar dúvidas tais quais: amamentação, via de parto, condutas obstétricas frequentes em gestantes com suspeita ou confirmação de Covid-19. Do mesmo modo servir como guia para médicos, trazendo informações atualizadas da literatura e divulgadas pelas principais instituições internacionais de obstetrícia. Foi realizada uma revisão em 43 artigos, publicados pelas 11 maiores instituições de obstetrícia, as quais relatam as principais recomendações referentes à infecção por coronavírus na gestação. Discute-se a possibilidade de transmissão vertical, teratogenicidade, quadro clínico esperado e seu agravamento, métodos diagnósticos e recomendações em relação à profilaxia medicamentosa e comportamental. Sabe-se que grávidas negras, asiáticas, com mais de 35 anos, no terceiro trimestre de gestação, com comorbidades respiratórias, hipertensão, diabetes ou soropositivas possuem maior risco de adoecimento e internação. Sem registros de transmissão vertical, porém, a infecção materna aumenta o risco de complicações fetais, tais como febre, tosse, mialgia, dispneia, odinofagia, anosmia, náuseas e vômitos, congestão nasal e ageusia. O agravamento da doença é caracterizado por hipotensão, taquipneia, alteração do nível de consciência, redução do débito urinário e saturação de oxigênio menor que 93%. No diagnóstico, o teste de antígenos e o RT-PCR são os mais utilizados. As medidas profiláticas com hidroxicloroquina ou vacinação com Bacille-Calmette-Guerin (BCG) não apresentam eficácia comprovada cientificamente, sendo, portanto, recomendadas somente medidas preventivas relacionadas ao contato com o novo vírus. Por ser um vírus novo, ainda há algumas contradições e contraindicações referentes ao manejo clínico, desse modo, o presente artigo busca disseminar informações valiosas para o tratamento eficaz das pacientes acometidas.","PeriodicalId":30388,"journal":{"name":"Iniciacao Cientifica Cesumar","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Iniciacao Cientifica Cesumar","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17765/2176-9192.2021v23n2e10250","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O artigo busca elucidar dúvidas tais quais: amamentação, via de parto, condutas obstétricas frequentes em gestantes com suspeita ou confirmação de Covid-19. Do mesmo modo servir como guia para médicos, trazendo informações atualizadas da literatura e divulgadas pelas principais instituições internacionais de obstetrícia. Foi realizada uma revisão em 43 artigos, publicados pelas 11 maiores instituições de obstetrícia, as quais relatam as principais recomendações referentes à infecção por coronavírus na gestação. Discute-se a possibilidade de transmissão vertical, teratogenicidade, quadro clínico esperado e seu agravamento, métodos diagnósticos e recomendações em relação à profilaxia medicamentosa e comportamental. Sabe-se que grávidas negras, asiáticas, com mais de 35 anos, no terceiro trimestre de gestação, com comorbidades respiratórias, hipertensão, diabetes ou soropositivas possuem maior risco de adoecimento e internação. Sem registros de transmissão vertical, porém, a infecção materna aumenta o risco de complicações fetais, tais como febre, tosse, mialgia, dispneia, odinofagia, anosmia, náuseas e vômitos, congestão nasal e ageusia. O agravamento da doença é caracterizado por hipotensão, taquipneia, alteração do nível de consciência, redução do débito urinário e saturação de oxigênio menor que 93%. No diagnóstico, o teste de antígenos e o RT-PCR são os mais utilizados. As medidas profiláticas com hidroxicloroquina ou vacinação com Bacille-Calmette-Guerin (BCG) não apresentam eficácia comprovada cientificamente, sendo, portanto, recomendadas somente medidas preventivas relacionadas ao contato com o novo vírus. Por ser um vírus novo, ainda há algumas contradições e contraindicações referentes ao manejo clínico, desse modo, o presente artigo busca disseminar informações valiosas para o tratamento eficaz das pacientes acometidas.