A. Astigarraga, Bruna Géssica Oliveira, R.O.R.M. Souza
{"title":"A experiência de morar na residência universitária da UVA a partir da narrativa (auto)biográfica de um acadêmico","authors":"A. Astigarraga, Bruna Géssica Oliveira, R.O.R.M. Souza","doi":"10.18764/2358-4319v15n2.2022.27","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA tem mais de cinquenta anos de existência. Mas, o Programa de Assistência Estudantil – PAE – do Governo do Estado do Ceará, foi criado há quatro anos. Qual o impacto desta experiência na vida dos acadêmicos? Portanto, esta pesquisa consiste na escuta e análise da narrativa (auto)biográfica de um acadêmico com a finalidade de identificar as dificuldades e facilidades da sua experiência formativa pessoal e acadêmica como morador da residência universitária da UVA. O aporte teórico foi baseado principalmente em Coulon (2017) com o conceito de permanência universitária; assim como Sampaio (2015) e Silva (2019), Larossa (2011; 2002); Astigarraga (2010; 2017), Bragança (2011) e Delory-Momberger (2006). Verificamos que a universidade é um espaço formativo importante, pois facilitou a passagem da graduação à pós-graduação (mestrado), após o acadêmico superar as dificuldades de viver longe da família e de ampliar a sociabilidade dentro da residência com os colegas. Para isso, o PAE – principalmente residência e restaurante universitários – foi essencial no processo de acesso, permanência e conclusão de um acadêmico da classe trabalhadora, oriundo de um município, no entorno de Sobral, onde a UVA está situada. Este resultado poderá ser verificado em uma pesquisa posterior, amplificada com mais acadêmicos/as do mesmo contexto sócio-econômico-cultural.","PeriodicalId":32124,"journal":{"name":"Revista Educacao e Emancipacao","volume":"20 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Educacao e Emancipacao","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18764/2358-4319v15n2.2022.27","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA tem mais de cinquenta anos de existência. Mas, o Programa de Assistência Estudantil – PAE – do Governo do Estado do Ceará, foi criado há quatro anos. Qual o impacto desta experiência na vida dos acadêmicos? Portanto, esta pesquisa consiste na escuta e análise da narrativa (auto)biográfica de um acadêmico com a finalidade de identificar as dificuldades e facilidades da sua experiência formativa pessoal e acadêmica como morador da residência universitária da UVA. O aporte teórico foi baseado principalmente em Coulon (2017) com o conceito de permanência universitária; assim como Sampaio (2015) e Silva (2019), Larossa (2011; 2002); Astigarraga (2010; 2017), Bragança (2011) e Delory-Momberger (2006). Verificamos que a universidade é um espaço formativo importante, pois facilitou a passagem da graduação à pós-graduação (mestrado), após o acadêmico superar as dificuldades de viver longe da família e de ampliar a sociabilidade dentro da residência com os colegas. Para isso, o PAE – principalmente residência e restaurante universitários – foi essencial no processo de acesso, permanência e conclusão de um acadêmico da classe trabalhadora, oriundo de um município, no entorno de Sobral, onde a UVA está situada. Este resultado poderá ser verificado em uma pesquisa posterior, amplificada com mais acadêmicos/as do mesmo contexto sócio-econômico-cultural.