Sirlene Mota Pinheiro da Silva, Z. S. Albuquerque, Diomar das Graças Motta
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Abstract
Entende-se que a formação para a docência envolve práticas curriculares com aspectos voltados aos gêneros e às sexualidades, ainda que tais questões se configurem como tabus e sofram diferentes ataques pelo atual poder público. Daí este artigo visa discutir aspectos voltados para a formação docente e continuada, bem como nas práticas curriculares, destacando-se um caminho possível, em tempos sombrios, com as contribuições do curso Corpos e Diversidade na Educação, oferecido pela Universidade Federal do Maranhão. Apresentam-se alguns dos pressupostos da formação docente no país, como forma de tentar compreender a complexidade existente no exercício da atividade em sala de aula em relação aos gêneros e às sexualidades, ressaltando-se que muitas/os professores e professoras carregam consigo inseguranças, dúvidas, desconhecimento, medos e tabus, frutos de sua trajetória de vida, incluindo a educação sexual e a vivência da sexualidade que tiveram. Contudo, os processos de formação do/a profissional da educação devem visar ao desenvolvimento de uma prática pedagógica atrelada ao respeito às diferenças e à diversidade de gênero e sexual, assinalando-se que essas questões precisam ser levadas em conta tanto nas práticas curriculares que fundamentam os projetos pedagógicos das escolas, quanto nos processos de construção das práticas dos/as professores/as no cotidiano escolar.