A instrução explícita e seus efeitos na produção e na percepção dos fricativos anteriores do Português Brasileiro/L2 por hispanofalantes latino-americanos/L1
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Abstract
No português, as fricativas anteriores surdas e sonoras constituem-se como fonemas e ocupam posição de contraste (Camara Jr, 1977). No espanhol, enquanto as fricativas surdas constituem-se como fonemas, as sonoras só aparecem na língua como alofones posicionais ou por assimilação de vozeamento (Hualde, 2014). Este artigo tem como objetivo analisar as estratégias de pronúncia e investigar os efeitos da instrução fonética explícita na produção e na percepção dos fonemas fricativos anteriores sonoros por hispanofalantes latino-americanos aprendizes do português brasileiro. Os resultados, analisados com base nas teorias de percepção da fala em L2 (FLEGE, 1995; BEST, 1995; BEST; TYLER, 2007) e nas teorias dinamicistas sobre o desenvolvimento de L2 (LARSEN-FREEMAN, 1997; VERSPOOR, LOWIE, DE BOT, 2007), indicam, dentre outros aspectos, que a instrução explícita é uma ferramenta indispensável para o ensino da pronúncia em salas de Português como Língua Estrangeira.