{"title":"CONTRIBUIÇÕES ADORNIANAS NO RECONHECIMENTO DE UM CINEMA EMANCIPADOR","authors":"P. Ribeiro, Keyla Andrea Santiago Oliveira","doi":"10.59306/rcc.v17e1202269-78","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Embora o cinema possa ser situado em uma indústria cultural, produzido como uma mercadoria que segue as tipificações para ser consumida pelas massas, o intuito deste trabalho é levantar, a partir do referencial da Teoria Crítica adorniana, as possibilidades de um filme constituir-se como uma obra de arte. Como tal, desde sua produção, pode romper com os estereótipos e ser constituído em multideterminações, inclusive estéticas, em teor emancipatório e de caráter resistente. O desenvolvimento desta discussão será ancorado em Adorno (2003, 2018), Adorno e Horkheimer (2014), Chaves (2015), Loureiro (2012), Rezende (2010). A partir de um paralelo entre dois filmes, um típico produto comercial e outro, de mesma temática, mas que consideramos obra de arte, visualizamos como estética e conteúdo fílmicos se apresentam nessa perspectiva.","PeriodicalId":55625,"journal":{"name":"Revista Critica Cultural","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2022-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Critica Cultural","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.59306/rcc.v17e1202269-78","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERARY THEORY & CRITICISM","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Embora o cinema possa ser situado em uma indústria cultural, produzido como uma mercadoria que segue as tipificações para ser consumida pelas massas, o intuito deste trabalho é levantar, a partir do referencial da Teoria Crítica adorniana, as possibilidades de um filme constituir-se como uma obra de arte. Como tal, desde sua produção, pode romper com os estereótipos e ser constituído em multideterminações, inclusive estéticas, em teor emancipatório e de caráter resistente. O desenvolvimento desta discussão será ancorado em Adorno (2003, 2018), Adorno e Horkheimer (2014), Chaves (2015), Loureiro (2012), Rezende (2010). A partir de um paralelo entre dois filmes, um típico produto comercial e outro, de mesma temática, mas que consideramos obra de arte, visualizamos como estética e conteúdo fílmicos se apresentam nessa perspectiva.