{"title":"NOTAS SOBRE A POÉTICA DIAGRAMÁTICA DE JIM ROSENBERG EM DIAGRAMS SERIES 6","authors":"Vinícius Carvalho Pereira","doi":"10.55391/2674-6085.2021.2208","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Desde 1966, o artista Jim Rosenberg desenvolve experimentos na interface entre poesia e outras mídias, dentre os quais destacamos seus poemas-diagrama, isto é, composições poéticas permeadas por recursos notacionais esquemáticos. Analisamos aqui o poema “#1”, da Diagrams Series 6, atentando para como códigos diagramáticos são transformados em materiais poéticos por Rosenberg, convidando-nos a ler de maneira hiperconectada suas lexias verbais, não obstante a profusão informacional da interface, repleta de linhas, formas geométricas e sobreposições de palavras. Para tanto, adotamos como lentes analíticas proposições teóricas sobre a literatura como campo inespecífico (GARRAMUÑO, 2014), o sublime tecnológico (COSTA, 1995), o estatuto indicial dos diagramas (PIGNATARI, 2004) e a visualização de informação (DRUCKER, 2014).\n \nPalavras-chave: Poemas-diagrama. Inespecificidade. Sublime tecnológico. Semiótica.","PeriodicalId":31406,"journal":{"name":"Scripta Uniandrade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Scripta Uniandrade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55391/2674-6085.2021.2208","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Desde 1966, o artista Jim Rosenberg desenvolve experimentos na interface entre poesia e outras mídias, dentre os quais destacamos seus poemas-diagrama, isto é, composições poéticas permeadas por recursos notacionais esquemáticos. Analisamos aqui o poema “#1”, da Diagrams Series 6, atentando para como códigos diagramáticos são transformados em materiais poéticos por Rosenberg, convidando-nos a ler de maneira hiperconectada suas lexias verbais, não obstante a profusão informacional da interface, repleta de linhas, formas geométricas e sobreposições de palavras. Para tanto, adotamos como lentes analíticas proposições teóricas sobre a literatura como campo inespecífico (GARRAMUÑO, 2014), o sublime tecnológico (COSTA, 1995), o estatuto indicial dos diagramas (PIGNATARI, 2004) e a visualização de informação (DRUCKER, 2014).
Palavras-chave: Poemas-diagrama. Inespecificidade. Sublime tecnológico. Semiótica.