João Luiz Leitão Paravidini, Maiza Rodrigues, Marcelo Hayeck
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Abstract
O cenário político brasileiro, entre 2017 e 2021, se compôs por cenas engendradas na repetição e perpetuação do espetáculo da morte e da violência nos meios de comunicação. A partir deste recorte, pretende-se destacar e compreender os mecanismos e o combustível que sustentam estas produções. Para isto, nos ancoramos em estudos freudianos sobre os aspectos sobre os aspectos psicológicos que embasam a formação das massas e a pulsão de morte enquanto instrumento de propagação compulsiva de manchetes, notícias e discursos destrutivos no espaço público. Desta forma, o presente artigo visa elencar manchetes, noticiários e discursos do chefe do Estado com intuito de sinalizar a espetacularização da morte como conteúdo consumido nos meios de comunicação e construir reflexões acerca da pulsão de morte enquanto propulsora de repetições e também de instauração de mudanças. A análise do conteúdo será realizada sob a luz da Psicanálise e seu trânsito com os outros campos do saber.