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Abstract
O artigo aborda a constituição do campo da História Digital, as formas como os historiadores estão investigando as fontes virtuais que são produzidas e circulam nas redes sociais digitais, apontando algumas dificuldades e cuidados que os historiadores precisam tomar ao realizar a crítica destas fontes. Discute a monopolização e controle da internet, através das redes sociais digitais e dos algoritmos por parte das plataformas tecnológicas, como o Google, Twitter, Facebook, You tube e a centralidade que estas adquiriram no debate público nas últimas décadas. As redes são espaços virtuais de sociabilidades, interação e ativismo político, amizades, relações afetivas, privacidade, entretenimento, comunicação, letramento, imaginário, de circulação das ideias e de trabalho, e por isto os historiadores do tempo presente, interessados nos aspectos sociais, políticos e econômicos das sociedades contemporâneas, não podem desprezar estes registros construídos nas redes, que pertencem a uma cultura cibernética, ou o potencial das redes como método de investigação histórica, de divulgação e de construção coletiva do conhecimento.