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Abstract
O presente relato tem por objeto o curso de formação profissional jovem aprendiz de uma empresa qualificadora localizada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O texto pensa a professora e suas potências, a partir de movimentos que habitam e preenchem seu cotidiano. Dessa forma, cada um cria para si o que se conhece, como uma autocriação docente, na qual toma o que é dos outros como uma experimentação didática, não há uma identidade na docência, há um movimento identitário que não se priva das diferenças. A pesquisa busca colocar em cena as cenas ficcionais de um real da aula, para, a partir dessas materialidades conceber afecções no âmbito da docência. Para tanto se vale do método biografemático, e da filosofia da diferença em educação. O que funcionou no fazer docente dessa aula, o que é que funciona, os elementos que compõem uma/a aula que funciona, uma sociografia das afecções.