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Abstract
Objetivo: Neste ensaio, tenho o objetivo de compartilhar reflexões acerca da ginástica para todos (GPT), aqui denominada como ginástica para todas, todes e todos, em diálogo com uma perspectiva de educação emancipatória, humanizadora, democrática e antirracista, tendo em vista uma pedagogia da diversidade. Método: Trata-se de um estudo bibliográfico. Resultados e discussão: A concepção de GPT que sustenta minhas pesquisas e docência como professora universitária, apoia-se na proposta de GPT do Grupo Ginástico Unicamp, cujo princípio metodológico fundamental consiste em potencializar as interações humanas. Experimentar nossa inteireza nas relações humanas requer, necessariamente, uma abertura intencional à diversidade de sujeitos, de corpos e de práticas, à pluralidade de culturas e à circulação de conhecimentos e saberes oriundos de diferentes grupos sociais. Requer, inevitavelmente, juntarmo-nos à luta por uma educação antirracista, por uma pedagogia da diversidade. Enfatizo, portanto, a urgência de consolidarmos uma GPT que abra cada vez mais espaço para todas as pessoas, assumindo até mesmo uma linguagem de gênero mais inclusiva e abrangente em sua nomenclatura. Daí minha proposta de anunciarmos uma ginástica para todas, todes e todos, com todas, todes e todos, por todas, todes e todos. Conclusão: Penso que essa GPT vem sendo construída e praticada no Brasil, assim como em outros países. Entretanto, sublinho a premência de aprofundarmos nossos estudos e nossas práticas em direção ao fortalecimento de uma pedagogia da diversidade na GPT. Essa é uma responsabilidade ética, estética e política de todas, todes e todos nós que defendemos uma educação emancipatória, humanizadora, democrática e antirracista.